A denúncia do MP-SP, apresentada na última quinta-feira (12), cita o resultado do exame de corpo de delito, que apontou lesões causadas pelo tempo em que ele ficou acorrentado pelos pés e pelas mãos.
Se for recebida pela Justiça nos mesmos termos que propôs a promotora Adriana Vacare Tezine, o pai do garoto também responderá por abandono intelectual, uma vez que não matriculou e não manteve o filho na escola ao longo de 2020.
O pai, a madrasta e a filha estão presos e o menino está em um abrigo municipal aguardando uma decisão da justiça sobre a guarda.
Após uma denúncia anônima, o menino foi libertado pela Polícia Militar de Campinas no último dia 30. Ele estava preso a um tonel, acorrentado pelas mãos e pelos pés. O garoto pesava aproximadamente 25 kg, o peso de uma criança quatro anos mais nova. O pai, a madastra e a irmã mais velha do garoto, suspeitos de praticar os crimes, foram presos em flagrante.
O garoto foi encaminhado ao hospital Mário Gatti para receber tratamento, e posteriormente recebeu alta para aguardar em um abrigo a decisão da Justiça a respeito de sua guarda.
Fonte: R7