O CBM (Corpo de Bombeiros Militar) levou quase sete horas para controlar um incêndio de grandes proporções que atingiu o pavilhão de uma fábrica de tinner localizada na rua Zulma Moraes de Oliveira, no bairro Mineiro Velha, no município de Criciúma, no Sul de Santa Catarina.
As equipes de dos quartéis de Criciúma, Forquilhinha e Araranguá foram chamadas por volta das 21h de sexta-feira (4), mas a situação só foi controlada às 3h30 deste sábado (5).
Foram necessários 11 bombeiros militares e cinco comunitários para controlar as chamas. Eles utilizaram 196 mil litros de água para extinção do fogo e o rescaldo dos destroços, além de 1.890 mil litros de LGE (Liquido Gerador de Espuma). O sistema preventivo de incêndio de uma empresa ao lado ajudou os combatentes no controle das chamas.
Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Criciúma, quando às equipes chegaram no endereço, às chamas já atingiam cerca de 700 metros quadrados do pavilhão de alvenaria e matal. Nele estavam armazenados aproximadamente de 18 mil litros de solvente, que é um produto usado para dissolver tinta e é considerado altamente inflamável.
“O acesso ao local foi realizado pelo portão principal que estava aberto, sendo necessário posteriormente cortar o cadeado do portão da edificação vizinha para acessar a lateral do imóvel”, informou o relatório dos bombeiros.
A DC (Defesa Civil Municipal) auxiliou os bombeiros com uma retroescavadeira esteira que foi utilizada na abertura de acesso para o combate no interior do pavilhão e depois o resfriamento. A Celesc (Centrais Elétricas de Santa Catarina) fez o desligamento da energia no poste para evitar outros problemas.
“O objetivo inicial era a proteção da edificação vizinha e do pavilhão aberto com aproximadamente 60 m² próximo da edificação, localizado no mesmo pátio da empresa onde havia uma grande quantidade de madeira”, informou o boletim dos bombeiros.
Os bombeiros não atenderam feridos no incêndio. No entanto, segundo testemunhas, um funcionário teve um ferimento no braço e foi levado para o Hospital São José, em Criciúma.
Fonte: Notícia Hoje