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SC arrecadou R$ 4,7 milhões com leilões de bens públicos


No ano passado, a secretaria de Estado da Administração (SEA) realizou dois leilões de bens públicos, entre bens móveis e imóveis, que não tinham mais serventia ao Estado, obtendo arrecadação total de R$ 4,7 milhões aos cofres públicos. Todas as etapas dos leilões foram realizadas de forma virtual, por meio dos sites das empresas leiloeiras que venceram a licitação para comercialização dos bens.

Um dos destaques foi a venda da aeronave modelo Xingu EBM-121A1 (foto), em outubro de 2020, que tinha lance mínimo de R$ 400 mil, mas foi arrematada por R$ 1,246 milhão, três vezes o valor mínimo proposto em edital. Somente naquele edital, mais de 800 interessados se cadastraram para ofertar os lances.

De acordo com levantamento feito pela diretoria de Gestão Patrimonial, ligada à SEA, nos últimos dois anos foram realizados cinco leilões públicos no Estado, totalizando R$ 8,3 milhões, sendo R$ 3,6 milhões arrecadados em 2019 e R$ 4.703.410,00 milhões em 2020. Os valores são revertidos em aquisições e na manutenção da estrutura estatal.

Leilões online aumentam a participação de interessados

Em Santa Catarina, o Governo do Estado já vinha adotando a digitalização de serviços como prioridade, antes mesmo da chegada da pandemia de Covid-19. Tanto que o primeiro leilão realizado de forma totalmente online aconteceu ainda em 2019 com a comercialização de mobiliários e automóveis que não tinham mais uso pelo governo catarinense. Na ocasião, foram vendidos 345 lotes, de forma totalmente virtual, superando em 40% a expectativa inicial de arrecadação.

“A comercialização dos bens que não têm mais serventia evita a depreciação de preços, desocupa espaços físicos e gera receita para o Estado. E quando é realizado de forma online, o leilão ainda traz comodidade e aumenta a procura dos interessados que não precisam se deslocar para realização dos lances, basta realizarem um pré-cadastro e acompanharem os resultados via site”, explica o secretário de Estado da Administração, Jorge Eduardo Tasca.

Ao longo deste ano, a diretoria de Gestão Patrimonial continuará o levantamento dos bens imóveis do Estado que podem ser destinados à venda pública.



Fonte: Secom