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Mãe faz trabalho em crochê para pagar tratamento de criança com paralisia infantil


Rafael Cavalli nasceu prematuro de 31 semanas pesando 1.805 gramas e com 44 centímetros. Precisou ficar dez dias internado na UTI em Chapecó. Após esse tempo no hospital recebeu alta e foi para a casa da família no interior de Coronel Freitas.

– A partir dos cinco meses, a gente percebeu uma diferença nele. A gente sempre o levava para as consultas, para ver o que realmente ele tinha e os médicos falavam que era normal. Quando ele completou um aninho, recebemos o diagnóstico que ele tinha paralisia cerebral porque ficou sem oxigênio logo quando nasceu –disse a mãe, Marciane Cavalli, que é natural de Faxinal dos Guedes.


Hoje o pequeno Rafael tem uma vida bem agitada. Faz fisioterapia na Unochapecó e também é aluno da Apae de Coronel Freitas.

– Como ele nasceu com essa paralisia cerebral, tive que parar de trabalhar. Daí comecei a fazer trabalhos com artesanato como bonecas e ursos em crochê que tem ajudado bastante na nossa renda já que a gente tem muitos gastos com o tratamento dele – cita.

Para aumentar a renda da família, Marciane aposta no artesanato em crochê. Ela faz bonecas e ursos para a venda e também faz algumas doações para crianças que fazem tratamento contra o câncer no hospital Materno Infantil, em Chapecó.

– Os gastos que eu tenho com o Rafael são muitos. Mais são com fraldas, remédios e agora em fevereiro ele tem uma cirurgia de alongamento de tendões porque está com uma sub luxação e precisa fazer o procedimento que custa mais de nove mil reais. Além de todos esses gastos, temos também que deslocarmos no mínimo três vezes por semana para Chapecó porque é lá que ele faz boa parte do tratamento. Juntando tudo, temos uma despesa de no mínimo 500 reais por mês – finaliza a mãe.




Fonte: Michel Teixeira