Secretaria de Estado da Saúde reforça medidas de prevenção para evitar disseminação da doença
Veja mais abaixo como evitar a proliferação do mosquito (Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde)
Santa Catarina enfrenta desafios no combate à dengue em 2020. O estado contabiliza 9.200 casos da doença desde o início do ano. O número é mais do que o dobro do registrado em todo o ano de 2016, também marcado por epidemia e com o registro de 4.379 casos.
A maioria dos casos confirmados é autóctone (8.783), contraído no próprio local de residência. O município de Joinville concentra 80,1% do total (7.034). Ao todo, dez municípios estão em situação de epidemia em Santa Catarina. Há cidades do Oeste na lista (confira logo abaixo)
A Secretaria de Estado da Saúde está reforçando as medidas de prevenção para evitar a disseminação da doença. A pasta monitora diariamente a situação da dengue no estado, além de acompanhar e auxiliar tecnicamente os municípios nas ações a serem realizadas.
De acordo com o último boletim divulgado pela Dive/SC, foram notificados 16.972 casos de dengue no estado. “É um número alto, que mostra que uma grande quantidade de pessoas procurou atendimento de saúde com suspeita da doença. Desses casos, alguns foram descartados, outros foram inconclusivos, 9.200 confirmados e 2.553 continuam em investigação pelos municípios”, destaca João Fuck, gerente de zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde.
Municípios em situação de epidemia
▪ Formosa do Sul - 1.553,8 casos por 100 mil/hab.
▪ Joinville - 1.191,3 casos por 100 mil/hab.
▪ São Carlos - 992,8 casos por 100 mil/hab.
▪ Coronel Freitas - 841,6 casos por 100 mil/hab.
▪ Bombinhas - 617,1 casos por 100 mil/hab.
▪ Tijucas - 526 casos por 100 mil/hab.
▪ Maravilha - 433 casos por 100 mil/hab.
▪ Caibi - 390,4 casos por 100 mil/hab.
▪ Águas de Chapecó - 370 casos por 100 mil/hab.
▪ São Miguel do Oeste - 336,7 casos por 100 mil/hab.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em metade dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.
Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti
▪ Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
▪ Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
▪ Mantenha lixeiras tampadas;
▪ Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
▪ Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
▪ Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
▪ Mantenha ralos fechados e desentupidos;
▪ Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
▪ Retire a água acumulada em lajes;
▪ Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
▪ Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
▪ Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
▪ Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
▪ Caso apresente sintomas, procure uma unidade de saúde para o atendimento.
Fonte: Oeste Mais
Veja mais abaixo como evitar a proliferação do mosquito (Foto: Rodrigo Nunes/Ministério da Saúde)
A maioria dos casos confirmados é autóctone (8.783), contraído no próprio local de residência. O município de Joinville concentra 80,1% do total (7.034). Ao todo, dez municípios estão em situação de epidemia em Santa Catarina. Há cidades do Oeste na lista (confira logo abaixo)
A Secretaria de Estado da Saúde está reforçando as medidas de prevenção para evitar a disseminação da doença. A pasta monitora diariamente a situação da dengue no estado, além de acompanhar e auxiliar tecnicamente os municípios nas ações a serem realizadas.
De acordo com o último boletim divulgado pela Dive/SC, foram notificados 16.972 casos de dengue no estado. “É um número alto, que mostra que uma grande quantidade de pessoas procurou atendimento de saúde com suspeita da doença. Desses casos, alguns foram descartados, outros foram inconclusivos, 9.200 confirmados e 2.553 continuam em investigação pelos municípios”, destaca João Fuck, gerente de zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde.
Municípios em situação de epidemia
▪ Formosa do Sul - 1.553,8 casos por 100 mil/hab.
▪ Joinville - 1.191,3 casos por 100 mil/hab.
▪ São Carlos - 992,8 casos por 100 mil/hab.
▪ Coronel Freitas - 841,6 casos por 100 mil/hab.
▪ Bombinhas - 617,1 casos por 100 mil/hab.
▪ Tijucas - 526 casos por 100 mil/hab.
▪ Maravilha - 433 casos por 100 mil/hab.
▪ Caibi - 390,4 casos por 100 mil/hab.
▪ Águas de Chapecó - 370 casos por 100 mil/hab.
▪ São Miguel do Oeste - 336,7 casos por 100 mil/hab.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril causada por um arbovírus, sendo um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Ela é transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado.
Normalmente, a primeira manifestação da dengue é a febre alta (39° a 40° C) de início abrupto, que tem duração de dois a sete dias, associada à dor de cabeça, fraqueza, dores no corpo, nas articulações e no fundo dos olhos. Manchas pelo corpo estão presentes em metade dos casos, podendo atingir face, tronco, braços e pernas. Perda de apetite, náuseas e vômitos também podem estar presentes.
Orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti
▪ Evite usar pratos nos vasos de plantas. Se usá-los, coloque areia até a borda;
▪ Guarde garrafas com o gargalo virado para baixo;
▪ Mantenha lixeiras tampadas;
▪ Deixe os depósitos d’água sempre vedados, sem qualquer abertura, principalmente as caixas d’água;
▪ Plantas como bromélias devem ser evitadas, pois acumulam água;
▪ Trate a água da piscina com cloro e limpe-a uma vez por semana;
▪ Mantenha ralos fechados e desentupidos;
▪ Lave com escova os potes de comida e de água dos animais no mínimo uma vez por semana;
▪ Retire a água acumulada em lajes;
▪ Dê descarga, no mínimo uma vez por semana, em banheiros pouco usados;
▪ Mantenha fechada a tampa do vaso sanitário;
▪ Evite acumular entulho, pois ele pode se tornar local de foco do mosquito da dengue;
▪ Denuncie a existência de possíveis focos de Aedes aegypti para a Secretaria Municipal de Saúde;
▪ Caso apresente sintomas, procure uma unidade de saúde para o atendimento.
Fonte: Oeste Mais