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Região Menino de três anos morre por espancamento por pedir comida, em SC; casal confessa


A mãe e o padrasto de Alexander Martin Figueiredo Vasquez, de três anos, confessaram que a criança morreu em decorrência de agressão física. A informação foi divulgada pelo delegado Emerson Ferreira.

Ele lembra que inicialmente o casal apresentou a versão de que a morte teria sido causada por um acidente doméstico na residência, em Bom Jesus do Sul, no Paraná. Contudo, após serem confrontados com a necropsia, ambos confessaram crime.


Caso

No domingo, 05, o casal levou a criança ao hospital de Dionísio Cerqueira alegando que a mesma havia caído.

Após a constatação da morte, a criança foi encaminhada ao IML de São Miguel do Oeste, onde o legista constatou hemorragia aguda, ruptura de fígado e de rim, traumatismo craniano, contusão em pulmão, hemorragia abdominal e outros vários hematomas.

A mulher e o padrasto confirmaram que costumavam agredir a criança. O homem alegou que “perdia a cabeça” e desferia tapas e socos no menino. A mãe, por sua vez, agredia a criança com tapas e com vara.

O acusado contou que no dia do crime, por volta de meio-dia, se irritou porque viu a criança mexendo em venenos e a agrediu com vários socos. Após isso, a criança não ficou bem e desmaiou, quando tentaram socorro levando a vítima ao hospital. No entanto, já não apresentava os sinais vitais.


Investigação

Na tarde desta quarta-feira, 08, a Polícia Civil e o Instituto de Criminalísticas estiveram na casa do casal para realização de perícia criminal.

“Embora haja pequenas contradições nas versões da mãe e padastro uma coisa é certa: foi um crime brutal, que vitimou um anjo de apenas três anos de idade. Nós que trabalhamos na área de segurança lidamos diariamente com crimes e situações dramáticas, talvez por isso sejamos mais “insensíveis” às mazelas humanas. Contudo, quando nos deparamos com tamanha barbaridade, o crime ganha contornos de hediondez inenarráveis, de forma que se torna impossível não se emocionar com os fatos”, destacou o Delegado Emerson Ferreira.

O casal encontra-se preso temporariamente pelo prazo de 30 dias. Após a conclusão das investigações, os dois ficarão à disposição da Justiça para responderem pelo crime. 


Fonte: Rede Peperi