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Declaração irresponsável de Maia sobre “Paraisópolis” é desmentida de imediato por Moro


É lamentável que uma figura débil como Rodrigo Maia ocupe um dos mais altos cargos da República.

Aliás, a sua condição de presidente da Câmara dos Deputados é demonstração inconteste da mediocridade do parlamento brasileiro.

Maia é capaz de chorar quando elogiado por Alexandre Frota. Sensibilidade e notória debilidade.

Com ar professoral, como se fosse um sábio, ele diuturnamente fala bobagens de maneira absolutamente vil e irresponsável.

Cheio de envolvimentos com situações pouco recomendáveis, trabalha incessantemente contra os avanços no combate a criminalidade propostos pelo ministro Sérgio Moro.

É degradante ver Maia criticando Moro. Enojante.

Sobre os lamentáveis episódios acontecidos em Paraisópolis, Maia disse que se a proposta de “excludente de ilicitude” constante no Pacote Anticrime estivesse vigorando, os envolvidos na catastrófica operação policial não estariam sendo investigados.

Mentira irresponsável desmentida com a habitual polidez e elegância que caracteriza o ministro Moro.
“Respeitamos a decisão da Câmara de rejeitar a excludente de ilicitude, mas não podemos confundir as coisas. Tanto no caso da menina Ágata como no episódio de Paraisópolis, não teria qualquer pertinência a aplicação da proposta de excludente de ilicitude constante no projeto anticrime”, disse Moro.
O que diz o artigo proposto sobre a questão da ‘excludente de ilicitude’:
"Não há crime quando o agente pratica o fato: em estado de necessidade; em legítima defesa; em estrito cumprimento de dever legal ou no exercício regular de direito".
E, mesmo nesses casos, se o agente se exceder, também responderá criminalmente, conforme o parágrafo único:
"O agente, em qualquer das hipóteses deste artigo, responderá pelo excesso doloso ou culposo."
Maia não sabe ler ou, no mínimo, tem dificuldades de interpretar o que lê.

Ou então, é mau-caráter, mesmo.



Fonte: Jornal da Cidade