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Você come pé de frango? Conheça alimentos estranhos que ajudam a saúde!


Pé de frango: a nutricionista Gabriela Cilla afirma que pés de frango são cartilagens ricas em colágeno, aminoácido importante para o corpo e principal substância na composição de tecidos. Com o passar dos anos, o corpo perde colágeno. O consumo de colágeno ajuda na cicatrização e no fortalecimento de unhas e cabelos. Gabriela diz que os pés de frango podem ser consumidos por meio do preparo de caldos, sopas e temperos.
Fiapo de banana: a nutricionista explica que os fiapos encontrados ao descascar a banana, geralmente descartados, são ricos em fibras. Esses "fiapinhos" são feitos de amido resistente, o mesmo componente da biomassa de banana.
Orelhas, joelhos e rabo de porco: as orelhas, joelhos e o rabo de porco são muito presentes nas feijoadas. A nutricionista explica que todas essas partes são cartilagens ricas em colágeno, o que ajuda na cicatrização e no fortalecimento de unhas e cabelo. Para que sejam consumidas, é importante que as cartilagens sejam bem cozidas para que fiquem macias e que a pele seja retirada, diminuindo o teor de gordura das carnes.
Casca de cebola: a casca de cebola é rica em quercetina, um potente antioxidante que ajuda na memória. A nutricionista diz que a casca pode ser consumida em forma de farinha. Para fazer a farinha, ao descascar a cebola, ela deve ser colocada no forno para ficar crocante. Depois, deve ser batida no liquidificador, podendo ser consumida. Gabriela afirma que a farinha pode ser ingerida junto com a comida ou diluída em sucos e sopas na quantidade de uma colher de chá, não tendo sabor residual.
Levedos de cerveja: os levedos de cerveja são o produto da fermentação das leveduras, fungos que atuam na bebida. Essa melhora na saúde ocorre porque os levedos são resultado da fermentação, produzindo bactérias que atuam na saúde intestinal, fibras e consequentemente, melhorando a imunidade. Os levedos podem ser encontrados em lojas de produtos naturais e consumidos em pó, diluídos em sucos, chás e sopas.
Atum sólido em óleo: diferentemente do que muitos pensam, o ideal é consumir o atum sólido em óleo e não em água, segundo a nutricionista. Isso porque o atum é rico em proteína e, com o óleo, a substância não entra em contato com a lata. Consequentemente, não sofre oxidação pelo metal. Por conta do alto teor proteico (100 g de atum corresponde a 20 g de proteína e 100g de carne vermelha, a 25g de proteína), o alimento ajuda no ganho de massa muscular, na imunidade e na cicatrização. Por ter a digestão mais fácil que a da carne vermelha, a proteína também é absorvida mais facilmente.
Soro de iogurte: o sorinho do iogurte natural integral, que muitas pessoas acabam jogando fora antes de consumir, é resultado do processo de fermentação do produto. Gabriela afirma que essa "águinha" é o suprassumo das fibras do iogurte, porque contêm bactérias boas que ajudam a saúde intestinal.
Língua de boi: a nutricionista diz que a língua de boi é uma carne magra, macia e rica em proteínas. Para ser consumida, antes de preparar a língua para cozinhar, é necessário retirar a pele que a envolve. A carne pode ser cozida na panela de pressão entre 30 minutos e 1 hora e possui o sabor semelhante ao de cupim.
Tâmaras: embora a aparência possa não ser a mais agradável, o fruto é rico em zinco, potássio e magnésio, minerais que regulam as funções corporais e também o cortisol, hormônio ligado ao estresse e ao despertar. A nutricionista explica que o seu consumo, principalmente durante a noite, ajuda a regular o sono e controlar a ansiedade, podendo ajudar pessoas que sofrem com insônia, por exemplo. Gabriela orienta que se as tâmaras forem "jumbo", sejam consumidas de duas a três. Caso sejam menores ou desidratadas, podem ser comidas quatro tâmaras.
Ostras: a nutricionista afirma que as ostras são ricas em zinco, ajudando a melhorar os sintomas da TPM. "Na TPM, os níveis de zinco ficam baixos, aumentando a irritabilidade, por exemplo. Comer ostras aumentaria os níveis do mineral, diminuindo a irritabilidade e o estresse", afirma Gabriela. A nutricionista afirma que as ostras são comidas cruas, mas deve-se atentar para o seu consumo.
Kefir: a bactéria resultante da fermentação do leite ajuda a regular a microbiota intestinal. Embora seja alimentado com leite, a fermentação do kefir elimina as enzimas lácteas, podendo ser consumido por alérgicos. O kefir deve ser consumido gelado, podendo ser batido com frutas em um smoothie ou, dependendo do tempo de fermentação, como queijo ou requeijão.
Casca de alho: a casca do alho é rica em óxido nítrico, substância que ajuda na vasodilatação sanguínea, podendo ajudar o controle da pressão arterial. A casca de alho, assim como a de cebola, pode ser consumida em farinha ao ser assada e triturada, dissolvendo uma colher de chá em sopas, caldos e sucos. Por ter o gosto um pouco mais amargo, a nutricionista recomenda que a farinha seja dissolvida em maior quantidade de líquido.
Casca de melancia: assim como a casca de abacaxi, a casca de melancia é diurética, podendo ser benéfica para pessoas com hipertensão. Gabriela explica que os alimentos diuréticos diminuem a vasoconstrição e a função renal, o que aumenta o fluxo sanguíneo e diminui a pressão arterial. Ambas as cascas podem ser consumidas em forma de chá.
Pólen: o pólen das flores pode ser encontrado para consumo tanto em pó, como em pequenas pedrinhas, em lojas de produtos naturais. Ele não pode ser consumido diretamente da natureza. O produto ajuda em processos inflamatórios, na cicatrização de feridas e na melhora da imunidade por ser rico em fibras. O pó deve ser diluído em sucos, sopas e caldos e tem sabor residual.
Algas: as algas marinhas são ricas em proteína e, segundo Gabriela, seu consumo pode ser uma alternativa para quem não consome carnes, podendo ser ingerida em sushis, torradas e como base de pizzas. Por ter a proteína menos concentrada do que em uma carne (25 g de proteína equivale a 450 g de alga e 100 g de carne), a nutricionista orienta o consumo de legumes e folhas verdes escuras. Outra opção para dietas vegetarianas e veganas é o consumo da planta ora-pro-nóbis, que também é rica em proteína.
Informações do R7.com