A montadora General Motors (GM) anunciou hoje (19) que vai investir R$ 10 bilhões em duas fábricas do estado de São Paulo. Segundo o presidente da empresa na América do Sul da empresa, Carlos Zarlenga, os recursos serão usados para lançar novos produtos nas unidades de São José dos Campos, no interior do estado, e em São Caetano do Sul, na região do grande ABC.
A companhia, que já emprega 15 mil pessoas no estado, informou que pretende contratar mais 400 funcionários no processo de ampliação. O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, ao lado do governador, João Doria.
Com os investimentos, a GM poderá se beneficiar dos incentivos fiscais concedidos pelo governo de São Paulo às montadoras que ampliarem os negócios no estado. No último dia 8, Doria concedeu descontos de até 25% no valor do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para empresas que apresentarem planos de construção ou ampliação de plantas industriais em valores superiores a R$ 1 bilhão. Para se beneficiarem das reduções tributárias, as companhias precisam ainda gerar pelo menos 400 novos postos de trabalho.
Doria afirmou que a ampliação das fábricas no estado são resultado de uma negociação iniciada com a GM no final do ano passado. Segundo o governador, na ocasião, a montadora o informou, como candidato eleito, que pretendia fechar as unidades de São José e São Caetano. Assim, ainda na fase de transição de governo, começaram as conversas para oferecer as condições para que a montadora mantivesse os negócios no estado.
A GM não deu, no entanto, detalhes sobre como os recursos serão aplicados ou quais são os valores destinados a cada uma das unidades. “Não estamos divulgando o número específico. Mas são investimentos muito significativos nas duas fábricas”, afirmou Carlos Zarlenga.
Segundo o presidente para América do Sul da empresa, foi feita ainda uma intensa negociação com os principais fornecedores. “Muitos segurando [os repasses da] inflação e outros dando até redução de preços”, disse, sobre as condições que foram conseguidas para garantir novos contratos de longo prazo.
A estimativa é que a montadora, além dos 15 mil funcionários, seja responsável por 50 mil empregos indiretos em todo o estado. Para o secretário estadual da Fazenda, Henrique Meirelles, a ampliação das fábricas são uma vitória na “competição mundial por investimentos”. “Estamos aqui impulsionando toda a economia brasileira”, disse.
Ford
O governo estadual não conseguiu, entretanto, reverter a decisão da Ford de fechar a fábrica de São Bernardo do Campo, deixando o mercado de caminhões na América do Sul. No Brasil, não serão mais de comercializadas as linhas Cargo, F-4000, F-350 e Fiesta, assim que terminarem os estoques. A planta de São Bernardo será desativada no decorrer deste ano.
Doria disse que está buscando um comprador para a unidade de forma a manter os cerca de 4 mil empregos. Até o momento, o governador disse que foram recebidas três propostas que aproveitariam a estrutura e manteriam os trabalhadores.
Fonte: Agência Brasil (EBC)
A companhia, que já emprega 15 mil pessoas no estado, informou que pretende contratar mais 400 funcionários no processo de ampliação. O anúncio foi feito no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, ao lado do governador, João Doria.
Com os investimentos, a GM poderá se beneficiar dos incentivos fiscais concedidos pelo governo de São Paulo às montadoras que ampliarem os negócios no estado. No último dia 8, Doria concedeu descontos de até 25% no valor do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para empresas que apresentarem planos de construção ou ampliação de plantas industriais em valores superiores a R$ 1 bilhão. Para se beneficiarem das reduções tributárias, as companhias precisam ainda gerar pelo menos 400 novos postos de trabalho.
Doria afirmou que a ampliação das fábricas no estado são resultado de uma negociação iniciada com a GM no final do ano passado. Segundo o governador, na ocasião, a montadora o informou, como candidato eleito, que pretendia fechar as unidades de São José e São Caetano. Assim, ainda na fase de transição de governo, começaram as conversas para oferecer as condições para que a montadora mantivesse os negócios no estado.
A GM não deu, no entanto, detalhes sobre como os recursos serão aplicados ou quais são os valores destinados a cada uma das unidades. “Não estamos divulgando o número específico. Mas são investimentos muito significativos nas duas fábricas”, afirmou Carlos Zarlenga.
Segundo o presidente para América do Sul da empresa, foi feita ainda uma intensa negociação com os principais fornecedores. “Muitos segurando [os repasses da] inflação e outros dando até redução de preços”, disse, sobre as condições que foram conseguidas para garantir novos contratos de longo prazo.
A estimativa é que a montadora, além dos 15 mil funcionários, seja responsável por 50 mil empregos indiretos em todo o estado. Para o secretário estadual da Fazenda, Henrique Meirelles, a ampliação das fábricas são uma vitória na “competição mundial por investimentos”. “Estamos aqui impulsionando toda a economia brasileira”, disse.
Ford
O governo estadual não conseguiu, entretanto, reverter a decisão da Ford de fechar a fábrica de São Bernardo do Campo, deixando o mercado de caminhões na América do Sul. No Brasil, não serão mais de comercializadas as linhas Cargo, F-4000, F-350 e Fiesta, assim que terminarem os estoques. A planta de São Bernardo será desativada no decorrer deste ano.
Doria disse que está buscando um comprador para a unidade de forma a manter os cerca de 4 mil empregos. Até o momento, o governador disse que foram recebidas três propostas que aproveitariam a estrutura e manteriam os trabalhadores.
Fonte: Agência Brasil (EBC)