Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil |
A reunião ocorre no dia seguinte ao encontro do presidente Jair Bolsonaro com o da Argentina, Mauricio Macri.
Em discussão, alternativas para a crise política e econômica na Venezuela, o que tem causado desabastecimento, fuga de imigrantes e denúncias de violações aos direitos humanos. Para líderes internacionais, o governo de Maduro não tem legitimidade, pois há dúvidas sobre a lisura do processo eleitoral.
Em declaração à imprensa após reunião ontem (16) com Bolsonaro, no Palácio do Planalto, Macri disse que os governos brasileiro e argentino compartilham preocupação com a situação dos venezuelanos. Segundo eles, ambos os presidentes reafirmaram posição de condenar o que classificam de “ditadura de Nicolás Maduro”.
“A comunidade internacional já se deu conta: Maduro é um ditador que busca se perpetuar no poder com eleições fictícias, encarcerando opositores e levando os venezuelanos a uma situação desesperadora”, afirmou Macri. “Reiteramos que reconhecemos a Assembleia Nacional como a única instituição legítima na Venezuela, eleita democraticamente pelo povo venezuelano”, completou.
Parlamento
Há dois dias, Assembleia Nacional Constituinte da Venezuela aprovou um acordo, classificado de histórico pelos parlamentares, em que é declarada “formalmente a usurpação da Presidência da República" por Nicolás Maduro. A moção estabelece ainda a anulação de “todos os supostos atos emanados do Poder Executivo".
A decisão foi tomada após a prisão e libertação do presidente do Parlamento venezuelano, Juan Guaidó, um dos principais opositores de Maduro.
Grupo de Lima
No começo do mês, integrantes do Grupo de Lima, com exceção do México, aprovaram uma declaração em defesa de o Parlamento da Venezuela assumir o poder, promovendo eleições imeidatas e afastando Maduro do governo.
Fonte: Agência Brasil (EBC)