Menor taxa de desocupação do Brasil
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, revela que Santa Catarina continuou, no terceiro trimestre, com a menor taxa de desocupação do Brasil. Contudo, na confrontação com sua própria realidade, houve uma piora expressiva. Foi registrado um crescimento de 47,2% do desemprego no Estado, na comparação entre o terceiro trimestre deste ano com os mesmos meses em 2015.
São 74 mil pessoas a mais desempregadas. A taxa foi de 4,4% para 6,4%, a maior para o período da série histórica (desde 2012). Para o levantamento, são considerados ocupadas as pessoas que exerceram ao menos uma hora de atividade remunerada na semana de referência, ou seja, semana anterior à da entrevista do IBGE.
Os desocupados são os que fazem parte da força de trabalho e estão efetivamente à procura de serviço. No país, o índice ficou em 11,8%, o maior da série histórica (para todos os períodos), conforme foi divulgado no dia 27 de outubro. São 12 milhões de desocupados no Brasil, 234 mil em Santa Catarina. Na comparação com o mês imediatamente anterior, houve uma leve melhora no Estado, de 6,7% -recorde de desocupação na série- para 6,4%.
Contudo, os técnicos do IBGE explicam que os dois primeiros trimestres do ano tendem a ter índices maiores de desocupação, são uma espécie de ressaca do final do ano, quando a ocupação aumenta graças aos trabalhos temporários. Por isso, o paralelo mais adequado é com períodos iguais de anos diferentes. Os dados de ocupação mostram que a economia ainda patina apesar de alguns números bons.
O índice de confiança do empresariado catarinense, por exemplo, vem crescendo desde abril. O saldo de empregos da indústria (que leva em conta apenas trabalhos com carteira assinada) também registrou dados positivos em agosto (3014) e setembro (3550) após meses ruins. Outro vilão, a inflação vem perdendo fôlego. Mas tudo isso não tem sido o bastante para que as pessoas voltem a trabalhar e a consumir.
O varejo catarinense recuou 4,1% em agosto. Ainda de acordo com o levantamento, quase a metade das pessoas ocupadas em SC (49,3%) eram empregadas no setor privado, o maior número, empatado com São Paulo. A pesquisa ainda mostra que houve aumento no número de pessoas que trabalham por conta própria, de 21,2% em 2015 para 22,1% em 2016, considerando os meses de julho a setembro.
O rendimento médio dos catarinenses ficou em R$2.149, encolhimento 3,7% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, mas incremento 4,2% em relação aos três meses imediatamente anteriores. O IBGE passou a divulgar novas taxas dentro da PNAD Contínua, como o índice de subutilização da força de trabalho, que reúne desocupados, subocupados (pessoas ocupadas que trabalhariam mais se pudessem) e potenciais ocupados (estudantes, por exemplo).
Para este dado, SC apresenta o menor número, 9,7%. Desde 2014, o instituto publica a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional, em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas.
Fonte: CLIK RBS
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira pelo IBGE, revela que Santa Catarina continuou, no terceiro trimestre, com a menor taxa de desocupação do Brasil. Contudo, na confrontação com sua própria realidade, houve uma piora expressiva. Foi registrado um crescimento de 47,2% do desemprego no Estado, na comparação entre o terceiro trimestre deste ano com os mesmos meses em 2015.
São 74 mil pessoas a mais desempregadas. A taxa foi de 4,4% para 6,4%, a maior para o período da série histórica (desde 2012). Para o levantamento, são considerados ocupadas as pessoas que exerceram ao menos uma hora de atividade remunerada na semana de referência, ou seja, semana anterior à da entrevista do IBGE.
Os desocupados são os que fazem parte da força de trabalho e estão efetivamente à procura de serviço. No país, o índice ficou em 11,8%, o maior da série histórica (para todos os períodos), conforme foi divulgado no dia 27 de outubro. São 12 milhões de desocupados no Brasil, 234 mil em Santa Catarina. Na comparação com o mês imediatamente anterior, houve uma leve melhora no Estado, de 6,7% -recorde de desocupação na série- para 6,4%.
Contudo, os técnicos do IBGE explicam que os dois primeiros trimestres do ano tendem a ter índices maiores de desocupação, são uma espécie de ressaca do final do ano, quando a ocupação aumenta graças aos trabalhos temporários. Por isso, o paralelo mais adequado é com períodos iguais de anos diferentes. Os dados de ocupação mostram que a economia ainda patina apesar de alguns números bons.
O índice de confiança do empresariado catarinense, por exemplo, vem crescendo desde abril. O saldo de empregos da indústria (que leva em conta apenas trabalhos com carteira assinada) também registrou dados positivos em agosto (3014) e setembro (3550) após meses ruins. Outro vilão, a inflação vem perdendo fôlego. Mas tudo isso não tem sido o bastante para que as pessoas voltem a trabalhar e a consumir.
O varejo catarinense recuou 4,1% em agosto. Ainda de acordo com o levantamento, quase a metade das pessoas ocupadas em SC (49,3%) eram empregadas no setor privado, o maior número, empatado com São Paulo. A pesquisa ainda mostra que houve aumento no número de pessoas que trabalham por conta própria, de 21,2% em 2015 para 22,1% em 2016, considerando os meses de julho a setembro.
O rendimento médio dos catarinenses ficou em R$2.149, encolhimento 3,7% em relação ao terceiro trimestre do ano passado, mas incremento 4,2% em relação aos três meses imediatamente anteriores. O IBGE passou a divulgar novas taxas dentro da PNAD Contínua, como o índice de subutilização da força de trabalho, que reúne desocupados, subocupados (pessoas ocupadas que trabalhariam mais se pudessem) e potenciais ocupados (estudantes, por exemplo).
Para este dado, SC apresenta o menor número, 9,7%. Desde 2014, o instituto publica a taxa de desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional, em substituição à Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que abrangia apenas as seis principais regiões metropolitanas.
Fonte: CLIK RBS