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Justiça recebe pedido de anulação de votação decidida por 1 voto em Santa Catarina

A 20ª Zona Eleitoral de Santa Catarina analisa um pedido de anulação da votação de Pescaria Brava, no Sul do estado, onde o novo prefeito do município foi decidido com um voto de diferença.

A solicitação foi feita pelo candidato que perdeu a eleição.

Ele argumenta que houve irregularidades, entre elas uma mulher que morreu há sete anos e teria votado. A Justiça não havia tomado uma decisão sobre o caso até esta segunda-feira (10).

O Ministério Público Eleitoral de Santa Catarina informou que não havia recebido nenhuma informação sobre o processo até a publicação desta matéria.

Em 2 de outubro, Deyvisonn da Silva de Souza (PMDB) foi eleito com 2.751 votos. O adversário dele e atual prefeito da cidade, Antonio Avelino Honorato Filho (PSDB), teve 2.750 votos.

Oficialmente, 6.922 eleitores foram às urnas em Pescaria Brava. Destes, 96,92% foram votos válidos, que equivalem a 6.709. Abstenções foram 9,58%, nulos 2,01% e 1,07% brancos.

O pedido de anulação foi protocolado na quarta (5). Um dos motivos é uma assinatura.

Segundo o comprovante, Maria Justina Costa votou nas últimas eleições, mas ela morreu há sete anos e há certidão de óbito para comprovar.

Uma das filhas de Maria Justina, Ana Rosa Costa, ficou indignada. Ela afirmou que independente para quem foi o voto, o objetivo é achar o culpado, porque isso é crime.

Além desse caso, os advogados do atual prefeito identificaram outras cinco possíveis irregularidades. Entre elas um analfabeto, que mesmo sem saber escrever, teria assinado a lista de presença na seção.

Outro caso é o de uma eleitora que mesmo internada no hospital teria aparecido para votar nas eleições.

Fonte: Rádio Tropical FM