Santa Catarina mantém índices acima da média nacional em relação ao emprego. No primeiro trimestre deste ano, o Estado registrou a menor taxa de desocupação do país (6,2%), menos que a metade da brasileira (14,7%). Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 27, na PNAD Contínua trimestral, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Esse resultado é mais um indicador que demonstra a força da economia catarinense e aponta que estamos no caminho certo. Nosso trabalho é garantir segurança para atrair investimentos e permitir que o setor produtivo se desenvolva e gere oportunidades e crescimento. Vamos seguir atuando para fomentar esse cenário a garantir a competitividade das empresas do nosso Estado”, destacou o governador Carlos Moisés.
Santa Catarina também se destaca na taxa de informalidade entre as pessoas ocupadas. No Brasil, o índice nesta análise ficou em 39,6%. O estado teve a menor taxa de informalidade entre as unidades da federação, com 27,7%, seguido por Distrito Federal (29,3%) e São Paulo (29,5%). Os maiores percentuais foram registrados no Maranhão (61,6%), Amazonas (59,6%) e Pará (59,0%).
“Somos um estado diferenciado, temos aqui os melhores índices de emprego e crescimento dos setores como indústria, comércio e serviços. Nosso desafio como gestores é trabalhar com políticas públicas para a manutenção do emprego e, consequentemente, a manutenção destes altos índices que mantém Santa Catarina no topo. E com todo o empenho de uma gestão focada e com apoio do setor produtivo temos conseguido manter esta liderança mesmo em meio ao enfrentamento da pandemia. Seguimos trabalhando para a manutenção da saúde e do emprego das pessoas”, destaca o secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Luciano Buligon.
De acordo com a pesquisa, o número de desocupados em Santa Catarina chegou a 228 mil pessoas no primeiro trimestre de 2021. Na comparação com o mesmo período do ano anterior, a variação foi de 6,0%.
“Com este cenário, a taxa de desocupação, que mede a proporção de desocupados em relação ao total da população economicamente ativa, subiu de 5,3%, no último trimestre de2020, para 6,2% neste primeiro trimestre de 2021, portanto, a diferença de 0,9 pontos percentuais. Na comparação com igual trimestre do ano anterior, a variação foi de 0,6 p.p. Ainda assim, Santa Catarina manteve a menor taxa de desocupação do país. Distante do segundo lugar, o Rio Grande do Sul, cuja taxa é de 9,2% e, mais distante ainda, da média nacional de 14,7%”, analisa o economista da SDE, Paulo Zoldan.
E o resultado para Santa Catarina não foi diferente quando se trata do número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado. O Estado apresentou o maior percentual do país no primeiro trimestre de 2021, 88,4%. Na sequência estão Rio Grande do Sul (84,7%), Paraná (83,8%) e São Paulo (82,7%). Os menores índices foram registrados no Maranhão (48,0%), Piauí (54,5%) e Pará (54,6%), enquanto a média brasileira ficou em 75,3%.
Quanto ao percentual de pessoas desalentadas, que estão fora do mercado, mas fazem parte da força de trabalho potencial, o Estado catarinense ainda conta com a menor taxa, 1,1%, enquanto o Brasil registrou 5,6% no primeiro trimestre.
Em 2020
Quando se trata da taxa média anual de desocupação em 2020, Santa Catarina também apresentou a mais baixa do país (6,1%), seguida por Rio Grande do Sul (9,1%), Paraná (9,4%) e Mato Grosso (9,7%). As maiores foram observadas na Bahia (19,8%), Alagoas (18,6%) e Sergipe (18,4%).
Fonte: Secom