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Inflação corrói o poder de compra da família brasileira


Relatório divulgado pelo Banco Central prevê uma inflação, para este ano, próxima de 5%, o que deprecia o valor da moeda brasileira. Com isto, o poder de compra será reduzido na hora de ir ao supermercado.

A expectativa de alta do Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) é de 0,07 ponto percentual para este ano e para 2022.  O economista da Tendências Consultoria, Sílvio Campos Neto, diz que esta previsão de inflação de 4,92% para 2021 e de 3,6% para o ano que vem é elevada, se baseado no histórico recente do Brasil. “Isso corrói o poder de compra dos salários, diminui o poder de compra da família, o poder de consumo das famílias. E de certa forma faz com que o Banco Central também tenha que reagir de uma forma mais rápida com o ajuste da taxa de juros. O que certamente acaba pesando tanto do ponto de vista da atividade econômica, como também do endividamento do setor público”, esclarece. 

O economista ainda destaca que a elevação no valor do dólar, a pandemia e algumas ações do governo também contribuíram para esta projeção da inflação mais elevada para este ano de 2021. “Como todos observaram, há pressão do dólar desde o ano passado. Claro que boa parte deste efeito é resultado da pandemia e de todas as incertezas geradas, mais, também, em virtude de ruídos criados pelo próprio governo. São dificuldades, escolhas fiscais, paralisia de agenda econômica, incertezas, ruídos criados pelo presidente. Então, são situações que contribuíram com a alta do dólar, consequentemente pesando na inflação”.  A meta oficial do governo para a inflação deste ano é de 3,75% e para 2022, de 3,5%.

Por Luis Ricardo Machado



Fonte: Rede de Notícias Regional /Brasília

Crédito da foto: Divulgação

Imagem de Mediamodifier por Pixabay