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Pai de trigêmeos que nasceram em SC agradece doações após morte de companheira


O pai dos trigêmeos que nasceram na semana passada em Itajaí, no Vale, José Cleber Xavier Cardoso agradeceu às doações recebidas de moradores da região. Com a morte da mulher na quinta-feira (28) após o parto, será o pedreiro de 34 anos que cuidará dos sete filhos.

A família e amigos ainda contam as doações de leites, fraldas, roupas e alimentos. Uma ação pela internet também foi feita para ajudar Cardoso no aluguel da casa e com outras despesas. Até a manhã desta segunda-feira (1º), R$ 208 mil haviam sido arrecadados.

"Só tenho que agradecer a todos vocês por essa ajuda maravilhosa que eu realmente não tinha nem condições de comprar e vocês me ajudaram em bastante coisa”, disse.

Companheira de Cardoso há 13 anos, Camila Cassimiro da Conceição, de 32 anos, precisou passar por uma cirurgia de emergência após ter sangramento e morreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen. A causa da morte não foi divulgada.

O corpo foi enviado para o Sergipe na sexta-feira (29). Após o translado, o sepultamento ocorreu no sábado (30), no povoado Assentamento Sete Brejo, que pertencente ao município de Indiaroba, onde nasceu Camila e moram alguns familiares.

Os recém-nascidos Vitória, Breno e Valentina estão saudáveis e receberam alta hospitalar na manhã de sexta-feira. Eles foram para casa de um dos tios, onde conheceram as outras quatro irmãs, de 13 e 11 anos, e as gêmeas, de 3.

O parto foi comemorado por ser considerado um caso raro na unidade de saúde. Segundo a assessoria do hospital, este é o primeiro caso de trigêmeos registrado em 2021.

No ano passado, a unidade de saúde registrou apenas um caso trigemelar. Em nota, o hospital se manifestou dizendo que “solidariza com a família enlutada” e que prestará apoio.

Investigação

A Polícia Civil investiga a morte da mãe. Segundo o delegado regional Márcio Luiz Colatto, o inquérito da polícia foi instaurado na quinta-feira (28) e está em sigilo. O caso também é alvo de apuração na Corregedoria do Conselho Regional de Medicina de Santa Catarina (CRM-SC).



Fonte: G1 – SC