A BRF tem como propósito oferecer para seus consumidores produtos saudáveis, práticos e seguros. Para cumprir o compromisso com a qualidade em padrões internacionais, a Companhia realiza mais de 4 milhões de análises por ano em seus mais de 30 laboratórios próprios espalhados pelo país. Em 2020 (até setembro), a Companhia destinou cerca de R$ 10 milhões de investimentos estratégicos em infraestrutura e sistemas aprovados para Qualidade e Laboratórios.
Cada região onde há produção da BRF é atendida por um laboratório com equipe multidisciplinar. Dotadas de médicos veterinários, biólogos, químicos, engenheiros de alimentos, administradores, farmacêuticos, biotecnologistas, biomédicos e outros especialistas, as equipes são incumbidas de mapear, por meio de análises microbiológicas, sorológicas, moleculares, físico-químicas, bromatológicas, de resíduos, de qualidade das embalagens e sensoriais, a qualidade e a segurança dos produtos.
“É um trabalho fundamental para garantir produtos seguros, que sigam rigorosamente os padrões de qualidade da Companhia”, afirma José Roberto Gonçalves, diretor corporativo de Qualidade da BRF.
Garantia de qualidade
No Sudoeste do Paraná, explica a gerente de laboratórios industriais Christiane Huller, os laboratórios das unidades de Dois Vizinhos e Francisco Beltrão trabalham de forma complementar. O laboratório de Dois Vizinhos faz as análises físico-químicas da matéria-prima para a formulação das rações que vão alimentar os frangos dos produtores integrados às unidades e amostras da ração pronta para os diferentes estágios do ciclo de vida dos animais. Também são analisados cortes in natura de frango, de acordo com as especificações e padrões estabelecidos em legislações.
O laboratório de Francisco Beltrão atende às duas unidades em análises microbiológicas de produtos acabados, feitas seguindo a legislação brasileira e as regulamentações internacionais dos mercados para os quais as plantas são habilitadas a exportar. Somados, os dois laboratórios fazem, em média, 13,5 mil análises por mês.
Em Toledo, oeste do Paraná, a BRF prepara a expansão do laboratório, que hoje faz em torno de 22 mil análises por mês. A ampliação, prevista para os próximos meses, terá o investimento aproximado de R$ 14 milhões e deverá ampliar o volume de análises, além de criar uma estrutura interna para atendimento regional às operações locais, ampliando o escopo de atendimento para a cadeia agropecuária.
Produção livre de patógenos
O laboratório de Concórdia, em Santa Catarina, funciona há 38 anos e atende também às unidades de Chapecó e Faxinal dos Guedes, além de Carambeí, Castro, Dois Vizinhos, Francisco Beltrão e Toledo, no Paraná. Faz cerca de 35 mil análises microbiológicas, moleculares, sorológicas e virológicas por mês.
Coordenadora dos Laboratórios de Saúde Animal das cidades catarinenses (além dos de Lucas do Rio Verde/MT, Rio Verde/GO e Uberlândia/MG), Camila Plieski exemplifica que os diagnósticos e monitorias moleculares e microbiológicas em sanidade animal são para manter a produção livre de patógenos diversos (incluindo a bactéria Salmonela), assegurando plantéis saudáveis e produtos seguros.
Camila também destaca a atuação do setor de virologia e sorologia, que fazem a avaliação e liberação antes do uso, além da verificação de performance pós aplicação de todas as vacinas que os sanitaristas utilizam no campo.
Cadeia produtiva monitorada
Na região norte do Rio Grande do Sul, o laboratório da unidade de Marau realiza em torno de 20 mil análises por mês. Nesse laboratório são analisados alimentos in natura e processados produzidos pelas unidades de Marau, Garibaldi, Lajeado e Serafina Corrêa. Também analisa matéria-prima usada na formulação das rações e amostras de ração pronta produzida na unidade e fornecida aos produtores integrados. Assim como os demais laboratórios da região Sul, o laboratório de Marau realiza análises seguindo as legislações brasileiras e regulamentações internacionais de acordo com os mercados para os quais as unidades são habilitadas para exportação.
Em conjunto, os laboratórios monitoram toda a cadeia produtiva, desde a matéria-prima, rações, incubatórios e granjas (campo) até a obtenção do produto final: tudo que entra em contato direta ou indiretamente é analisado rigorosamente seguindo métodos normatizados oficiais (AOAC, AFNOR, ISOs, entre outros) ou desenvolvidos internamente com validações. Esse trabalho serve a uma crença da BRF, a de que um futuro melhor para todos demanda cada vez mais alimentos de qualidade.