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Ministério Público quer explicações sobre o ataque a banco em Criciúma


Das perguntas que ficaram do ataque à Criciuma para o assalto ao Banco do Brasil, a mais intrigante, que ainda não teve resposta, pelo menos uma que seja convincente, é por que os serviços de inteligência dos órgãos de segurança não identificaram a preparação e movimentação dos bandidos?

Ou, como é que nada foi interceptado pelos órgãos de segurança?
Como é que nada caiu no radar oficial?

Homens da quadrilha vieram para a cidade, ficaram meses por aqui, estudaram tudo, nos mínimos detalhes, conviveram na cidade, alguns moraram aqui, por meses pelo menos, e nada foi percebido?

A pergunta está na rua.
E no ministério público.

O promotor de justiça Jadson Teixeira protocolou ofícios nos órgãos de segurança da cidade pedindo formalmente dados, informações sobre o ocorrido, e principalmente como é que a movimentação da quadrilha não foi identificada.

O promotor foi direto ao ponto:
“Como não foram capazes de prever o intento criminoso dado a sua proporção e a possível participação de organizações criminosas reconhecidas em todo território nacional?”.

É importante que isso seja tratado, porque se foi por falta estrutura, é necessário que isso seja corrigido. Que a estrutra seja montada e colocada a disposição.

Se houve falha, é preciso saber, para que correções sejam feitas na postura, pratica ou forma de fazer.

O que não pode é acontecer tudo aquilo, a cidade e as forças de segurança surpreendidas, a polícia encurralada, eles fazerem o que vieram fazer, e indo embora por onde e como planejaram. sem nada acontecer.

Sem pessoalizar as coisas, e sem apontar dedos, mas é preciso que isso seja tratado.
Com a responsabilidade e o cuidado que o caso  requer.

Para garantir o sentimento de segurança às pessoas que vivem na cidade.

Abaixo, a notificação assinada pelo PromotorJadson Teixeira: