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Cerca de 52 milhões estão nos grupos prioritários de vacinação da Covid-19 no Brasil


O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Arnaldo Correia de Medeiros, afirmou nesta quarta-feira que cerca de 52 milhões de brasileiros entram nos quatro grupos prioritários para receber a vacina contra a Covid-19. Ele participou de uma reunião técnica da Comissão Externa de Enfrentamento à Covid-19 da Câmara dos Deputados, onde respondeu a questionamentos acerca das imunizações nesta pandemia

O plano esboçado pelo Ministério da Saúde, divulgado na semana passada, é dividido em quatro fases, com grupos considerados de risco:

• Fase 1: trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena.

• Fase 2: pessoas de 60 a 74 anos.

• Fase 3: pessoas com comorbidades que apresentam maior chance para agravamento da doença (como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras).

• Fase 4: professores, forças de segurança e salvamento, funcionários do sistema prisional e população privada de liberdade.

No entanto, nesta quarta-feira, o ministério afirmou que excluiu presos do grupo prioritário. Medeiros disse que na primeira fase, devem ser imunizadas em torno de 14 milhões de pessoas; na segunda, 21 milhões; na terceira, 12 milhões; e na quarta fase, entre 4 milhões e 5 milhões.

Ele acrescentou que, em muitos casos, esses grupos se sobrepõem. “Se eu tenho 60 anos e sou hipertenso, não vou contar duas vezes, já entro no grupo pela idade.” O plano definitivo está sendo revisado, segundo o secretário, mas deve ser apresentado “na próxima semana”.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tinha, em 2019, cerca de 161 milhões de pessoas acima de 18 anos.  Desta forma, o quantitativo de adultos e idosos imunizados nas primeiras quatro fases estabelecidas pelo governo representaria um terço deste universo.



Fonte: Michel Teixeira