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Programa Juro Zero estimula investimentos e o crescimento de pequenos negócios no Estado


Seja por diversão, economia ou incremento da renda, pintar gesso ou produzir uma caneca personalizada também pode ser uma excelente ajuda para quem necessita ficar em casa. Para Laura Longaretti, o Programa Juro Zero, criado pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável (SDE), foi a solução que faltava para o seu pequeno negócio entrar nos trilhos. Só no mês de agosto, o programa registrou a marca de R$ 5,2 milhões em concessões de crédito, para mais de mil MEIs catarinenses.


“Nossa missão é, em uma gestão colaborativa e participativa, promover políticas de estado perenes que possam fazer a diferença na vida das pessoas. O programa Juro Zero é um bom exemplo de incentivo à formalização e aos pequenos negócios que movem nossa economia”, ratifica o Secretário de Estado do Desenvolvimento Econômico Sustentável, Rogério Siqueira.

Residente em Meleiro, a trajetória da empreendedora Laura iniciou em maio de 2016, quando precisou ficar em casa para cuidar da sogra. A jovem de 28 anos começou pintando algumas peças de gesso para se distrair nos momentos em que Maria Marlene descansava. Motivada pela família, passou a vender os artesanatos.

Com vontade de vencer e contando com o apoio dos familiares, Laura passou a trabalhar com objetos decorativos, também. Foi aí que seu empreendimento começou a fluir e resolveu agregar as pinturas em MDF. As primeiras peças, segundo a artesã, não deram certo. Mas nem isso foi motivo para ela desistir. O próximo passo foi desenvolver algumas características e habilidades, para dar sequência no sonho de gerir o próprio negócio.

“Mesmo dando errado no início, persisti. Olhei alguns vídeos e fui testando cada ideia. Com paciência, foi dando certo. Então, resolvi me formalizar e abrir minha primeira loja. E o resultado: mais um degrau para o sucesso do meu negócio. Não parei por aí. Depois de alguns anos comprei a máquina a laser para fabricar as minhas peças. Em seguida, a impressora de adesivos e a máquina de corte de papel. E agora, para completar, a de canecas. Isso tudo conquistei com a ajuda do Programa Juro Zero, tanto os aparelhos menores como as mercadorias para vender”, conta Longaretti.

Apoio os microempreendedores Individuais

O Juro Zero é o carro-chefe na formalização de Microempreendedores Individuais e no incentivo aos pequenos negócios em Santa Catarina. Tanto que, quando comparando agosto de 2020 com o mesmo período do ano passado, o programa apresentou um aumento de 14,8 % em operações e de 74,7% em valores.

No período entre janeiro e agosto de 2020 foram mais de R$ 36 milhões em concessões. Um aumento de 14,6% no número de operações e alta de 53,7% no valor disponibilizado, se comparados com os mesmos meses de 2019, quando o programa registrou mais de R$ 23 milhões em empréstimo. Desde que foi implantado, em 2011, o Juro Zero emprestou mais de R$ 313 milhões, movimentando diretamente mais de R$ 360 milhões na economia catarinense. E a Laura, está entre estes números.

“Hoje sou muito grata ao Governo de Santa Catarina, a operadora de crédito e toda minha família por uma distração ser minha fonte de renda”, finaliza a artesã.

Como aderir

Por meio do Juro Zero, o MEI recebe um crédito de até R$ 5 mil para investir no seu negócio. Podem aderir ao programa todo o Microempreendedor Individual formalizado. Os empréstimos podem ser pagos em oito parcelas. Ao quitar as sete primeiras em dia, tem a isenção da última, paga pelo Estado.

“Este recurso é fundamental, pois ajuda aquele MEI a expandir seu negócio, movimenta economia, tira ele da informalidade e o principal, estimula o espírito empreendedor dos catarinenses”, explica a diretora de Empreendedorismo e Competitividade da SDE, Aline Ghisi.

O Programa, que atende 100% dos municípios catarinenses, é operacionalizado pelo Badesc e conta, ainda, com parceria da Associação das Instituições de Microcrédito e Microfinanças da Região Sul do Brasil (Amcred/SC) e do Sicoob – Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil.
Fonte: Secom