A ativista pró-aborto Tlaleng Mofokeng será Relatora Especial para o Direito à Saúde
Flickr / International Women's Health Coalition (CC BY-NC-ND 2.0) Tlaleng Mofokeng
O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a nomeação da médica pró-aborto, Tlaleng Mofokeng como Relatora Especial para o Direito à Saúde. O cargo, que será exercido durante 6 anos pela médica sul-africana, é considerado de grande influência.
Tlaleg Mofokeng foi oficialmente apresentada como “ativista pelos direitos das mulheres e da saúde sexual e reprodutiva”. Ela própria também afirma que “presta serviços de aborto há mais de uma década”, motivo pelo qual a sua nomeação foi prontamente saudada e apoiada por Álvaro Bermejo, diretor geral da Planned Parenthood, maior conglomerado multinacional de clínicas de aborto no planeta, envolvida em escândalos de tráfico de partes de corpos de bebês abortados e de recebimento indevido de verba pública destinada a apoiar pequenas empresas nesta crise do coronavírus.
Reações fortes
Por outro lado, a organização norte-americana C-Fam (Centro para a Família e os Direitos Humanos), publicou neste 4 de setembro um artigo crítico no qual recorda que Tlaleg Mofokeng, além de promotora ideológica do aborto como “direito reprodutivo”, ainda fomenta a prostituição adolescente.
Em abril, de fato, Mofokeng foi fortemente criticada por mulheres vítimas de exploração sexual por ter publicado um artigo na revista Teen Vogue incentivando as adolescentes a considerarem o “trabalho sexual” como “mais uma opção de trabalho”.
No artigo, intitulado “Por que considero o trabalho sexual digno“, a recém-nomeada Relatora Especial para o Direito à Saúde da ONU afirma:
Indignação entre organizações que combatem a escravidão sexual
Outras organizações internacionais que ajudam vítimas do tráfico humano também reagiram à nomeação dessa ativista pela ONU. Representando a Open Gate International e a Strike Out Slavery, Deidre Pujols destacou:
A diretora Helen Taylor, da Exodus Cry, organização de combate à exploração sexual comercial, corrobora esta observação:
Tlaleng Mofokeng foi co-fundadora e vice-presidente da Coalizão de Justiça Sexual e Reprodutiva da África do Sul. Em 2016, ela foi reconhecida pela Fundação Bill & Melinda Gates como uma liderança na área de planejamento familiar. Como não é inusual que médicos alinhados a ideologias pró-aborto recebam espaço diferenciado na mídia, Tlaleng Mofokeng também é apresentadora do programa televisivo sul-africano “Fale de sexo com a Dra. T”.
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Com informações da agência ACI Digital
Flickr / International Women's Health Coalition (CC BY-NC-ND 2.0) Tlaleng Mofokeng
O Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou a nomeação da médica pró-aborto, Tlaleng Mofokeng como Relatora Especial para o Direito à Saúde. O cargo, que será exercido durante 6 anos pela médica sul-africana, é considerado de grande influência.
Tlaleg Mofokeng foi oficialmente apresentada como “ativista pelos direitos das mulheres e da saúde sexual e reprodutiva”. Ela própria também afirma que “presta serviços de aborto há mais de uma década”, motivo pelo qual a sua nomeação foi prontamente saudada e apoiada por Álvaro Bermejo, diretor geral da Planned Parenthood, maior conglomerado multinacional de clínicas de aborto no planeta, envolvida em escândalos de tráfico de partes de corpos de bebês abortados e de recebimento indevido de verba pública destinada a apoiar pequenas empresas nesta crise do coronavírus.
Reações fortes
Por outro lado, a organização norte-americana C-Fam (Centro para a Família e os Direitos Humanos), publicou neste 4 de setembro um artigo crítico no qual recorda que Tlaleg Mofokeng, além de promotora ideológica do aborto como “direito reprodutivo”, ainda fomenta a prostituição adolescente.
Em abril, de fato, Mofokeng foi fortemente criticada por mulheres vítimas de exploração sexual por ter publicado um artigo na revista Teen Vogue incentivando as adolescentes a considerarem o “trabalho sexual” como “mais uma opção de trabalho”.
No artigo, intitulado “Por que considero o trabalho sexual digno“, a recém-nomeada Relatora Especial para o Direito à Saúde da ONU afirma:
“O trabalho sexual e os direitos das profissionais do sexo também são direitos das mulheres, direitos à saúde e direitos trabalhistas, e constituem a prova de fogo do feminismo transversal (…) A ideia de comprar a intimidade e pagar por esses serviços pode ser positiva para muitas pessoas que precisam de conexão humana, amizade e apoio emocional (…) Algumas pessoas podem satisfazer certas fantasias e preferências sexuais escabrosas graças aos serviços das profissionais do sexo”.Para o C-Fam, o cargo da médica ativista na ONU possibilitará que ela impulsione “a sua campanha para descriminalizar a prostituição em todo o mundo”.
Indignação entre organizações que combatem a escravidão sexual
Outras organizações internacionais que ajudam vítimas do tráfico humano também reagiram à nomeação dessa ativista pela ONU. Representando a Open Gate International e a Strike Out Slavery, Deidre Pujols destacou:
“É um mito persistente a ideia de que legalizar ou descriminalizar o sexo comercial iria reduzir os seus danos. Muitos afirmam que, se o comércio sexual fosse legal, regulamentado e tratado como qualquer outra profissão, ele seria mais seguro. Mas as pesquisas indicam exatamente o contrário. Os países que legalizaram ou descriminalizaram o sexo comercial tendem a sofrer um aumento do tráfico de pessoas, lenocínio e outros crimes relacionados”.A vice-presidente do Centro Internacional de Exploração Sexual (ICOSE), Haley McNamara, mencionou um desses estudos, realizado nos Estados Unidos, segundo o qual 75% das mulheres prostituídas declararam ter sido estupradas por quem paga por sexo. Ela acrescenta:
“Os compradores de sexo não veem as mulheres que compram como pessoas dignas de respeito, mas como objetos subumanos para serem usados”.O artigo da C-Fam observa que outras agências da ONU, como a ONU Mulheres, a UNAIDS e o Escritório do Alto Comissariado para os Direitos Humanos, vêm assumindo “posições neutras em relação à descriminalização da prostituição”.
A diretora Helen Taylor, da Exodus Cry, organização de combate à exploração sexual comercial, corrobora esta observação:
“A lei que a dra. Mofokeng defende despenaliza completamente todos os aspectos do comércio sexual, incluindo proprietários de bordéis e cafetões. A ONU deveria ser o último lugar onde se defendesse a legalização dos traficantes de pessoas e se apoiassem os consumidores que alimentam essa demanda”.Uma das mulheres resgatadas pela Exodus Cry, Jewell Baraka, testemunhou a respeito:
“Sistematicamente, a violência é inerente à prostituição. A maioria das sobreviventes de violência sexual contam histórias não de escolha, mas de violência, engano e coerção, fatores que as empurraram para a prostituição e as impediram de abandoná-la”.“Fale de sexo com a Dra. T”
Tlaleng Mofokeng foi co-fundadora e vice-presidente da Coalizão de Justiça Sexual e Reprodutiva da África do Sul. Em 2016, ela foi reconhecida pela Fundação Bill & Melinda Gates como uma liderança na área de planejamento familiar. Como não é inusual que médicos alinhados a ideologias pró-aborto recebam espaço diferenciado na mídia, Tlaleng Mofokeng também é apresentadora do programa televisivo sul-africano “Fale de sexo com a Dra. T”.
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Com informações da agência ACI Digital