Equipes de resgate libanesas seguem, nesta quarta-feira (5), vasculhando os escombros à procura de sobreviventes da poderosa explosão que destruiu parte da capital Beirute na terça-feira, matando ao menos 108 pessoas e ferindo quase 4.000, segundo autoridades locais e a Cruz Vermelha. Especialistas afirmam que número ainda deve aumentar.
Segundo o presidente Michel Aoun, 2.750 toneladas de nitrato de amônio - substância que é usada em fertilizantes e bombas -, foram armazenadas por seis anos no porto, sem medidas de segurança, o que pode ter ocasionado um acidente. Segundo ele, isso era "inaceitável".
Uma reunião de emergência do gabinete presidencial foi convocada para esta quarta-feira.
"É como uma zona de guerra. Estou sem palavras", disse o prefeito de Beirute, Jamal Itani, à Reuters enquanto inspecionava os danos na quarta-feira; "É uma catástrofe para Beirute e o Líbano".
O chefe da Cruz Vermelha do Líbano, George Kettani, disse que pelo menos 100 pessoas foram mortas.
"Ainda estamos varrendo a área e ainda pode haver mais vítimas. Espero que não", disse ele, que acredita ainda haver vítimas presas nos escombros.
Fonte: CNN Brasil