Valor passou de R$ 2,40 em 2011 para R$ 4,73 em 2020
Os custos mensais de produção de suínos e de frangos de corte calculados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa registram alta em julho. O destaque é para o aumento de 10,93% nos custos de produção de suínos em comparação com junho, o que fez o Índice suíno chegar ao recorde de 270,48 pontos.
Em 2020, os custos dos suínos apurados pela Embrapa acumulam 21,31% (e 28,92% nos últimos 12 meses). O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina passou de R$ 4,62 em junho para R$ 4,73 em julho.
Segundo o analista da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, Ari Jarbas Sandi, de janeiro de 2011 a julho de 2020 o custo de produção de suínos tipo ciclo completo aumentou 97,03%, passando de R$ 2,40 para R$ 4,73 por kg de suíno vivo.
“Como é de se esperar, os insumos que mais contribuíram para esses aumentos foram o milho e o farelo de soja. De janeiro de 2011 a julho de 2020, o milho oscilou 118,8%, enquanto o farelo de soja aumentou em 126,57% o seu preço de mercado”, diz Sandi.
Contudo, “de julho de 2015 a julho de 2020, o milho aumentou 85,4%, enquanto o farelo de soja obteve alta de 60%”, destaca. Atualmente, o milho custa R$/kg 0,857 e o farelo de soja R$/kg 1,953 (preços de atacado para Santa Catarina).
“A expectativa é que esses custos reduzam um pouco a partir de setembro de 2020 em diante. Entretanto, a demanda internacional por grãos continua aquecida e, aliada à taxa de câmbio, no curto prazo, pode ocorrer uma frustração na minimização do impacto dos preços dos insumos primários sobre os custos totais de produção de suínos.
No entanto, apesar de os custos de produção estarem elevados, os preços do suíno no mercado independente também estão aquecidos, o que por enquanto, confere margem bruta positiva aos suinocultores do tipo independentes. A margem bruta é obtida a partir da diferença entre a renda bruta total e os custos variáveis”, diz o analista da Embrapa.
Fonte: Rádio Videira/Assessoria de Imprensa
Os custos mensais de produção de suínos e de frangos de corte calculados pela Central de Inteligência de Aves e Suínos da Embrapa registram alta em julho. O destaque é para o aumento de 10,93% nos custos de produção de suínos em comparação com junho, o que fez o Índice suíno chegar ao recorde de 270,48 pontos.
Em 2020, os custos dos suínos apurados pela Embrapa acumulam 21,31% (e 28,92% nos últimos 12 meses). O custo por quilo vivo de suíno produzido em sistema de ciclo completo em Santa Catarina passou de R$ 4,62 em junho para R$ 4,73 em julho.
Segundo o analista da área de socioeconomia da Embrapa Suínos e Aves, Ari Jarbas Sandi, de janeiro de 2011 a julho de 2020 o custo de produção de suínos tipo ciclo completo aumentou 97,03%, passando de R$ 2,40 para R$ 4,73 por kg de suíno vivo.
“Como é de se esperar, os insumos que mais contribuíram para esses aumentos foram o milho e o farelo de soja. De janeiro de 2011 a julho de 2020, o milho oscilou 118,8%, enquanto o farelo de soja aumentou em 126,57% o seu preço de mercado”, diz Sandi.
Contudo, “de julho de 2015 a julho de 2020, o milho aumentou 85,4%, enquanto o farelo de soja obteve alta de 60%”, destaca. Atualmente, o milho custa R$/kg 0,857 e o farelo de soja R$/kg 1,953 (preços de atacado para Santa Catarina).
“A expectativa é que esses custos reduzam um pouco a partir de setembro de 2020 em diante. Entretanto, a demanda internacional por grãos continua aquecida e, aliada à taxa de câmbio, no curto prazo, pode ocorrer uma frustração na minimização do impacto dos preços dos insumos primários sobre os custos totais de produção de suínos.
No entanto, apesar de os custos de produção estarem elevados, os preços do suíno no mercado independente também estão aquecidos, o que por enquanto, confere margem bruta positiva aos suinocultores do tipo independentes. A margem bruta é obtida a partir da diferença entre a renda bruta total e os custos variáveis”, diz o analista da Embrapa.
Fonte: Rádio Videira/Assessoria de Imprensa