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Presos de outros Estados em caso sobre respiradores são transferidos para SC

Um dos investigados detido no Rio de Janeiro no último sábado chegou a Florianópolis nesta segunda-feira, trazido por avião da PRF


Dois dos três investigados presos preventivamente em outros Estados na segunda fase da Operação O2, que investiga a compra de 200 respiradores por R$ 33 milhões feita pelo governo estadual, estão sendo transferidos para Santa Catarina.

Um dos presos, o advogado César Augustus Martinez Thomaz Braga, foi trazido do Rio de Janeiro em um avião da Polícia Rodoviária Federal (PRF). O desembarque ocorreu no início da noite desta segunda-feira (8). Em seguida, policiais civis da Diretoria Estadual de Investigações Criminais (Deic) encaminharam o investigado para a sede da Deic, em São José, na Grande Florianópolis.

Outro dos investigados presos preventivamente em outros Estados no sábado, o médico e empresário Fábio Guasti, está sendo transportado por rodovia pelo Departamento de Administração Prisional (DEAP). A previsão era de que ele chegasse a SC ainda na noite desta segunda.

Um terceiro homem preso, o vereador do município de São João do Meriti (RJ), Davi Perini Vermelho, o Didê, continuará por enquanto no Rio de Janeiro em razão de atestado médico. Das seis prisões preventivas expedidas pela Justiça, cinco foram cumpridas. O proprietário da Veigamed, Pedro Nascimento Araújo, tem mandado de prisão deferido, mas ainda não foi localizado pelos policiais.

Além dos quatro presos em outros Estados, o ex-secretário da Casa Civil de SC, Douglas Borba, e o advogado Leandro Barros, que também foram presos preventivamente no sábado, seguem detidos na sede da Deic, em São José.


A operação


A Operação O2 (Oxigênio) é conduzida por uma força-tarefa entre Polícia Civil de SC, Ministério Público de SC e Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC). O grupo apura supostas irregularidades cometidas na compra dos respiradores, que até o momento não puderam ser usadas pelo Estado no combate à covid-19. Dos 200 respiradores, somente 50 chegaram ao Estado, mas ainda passam por análise do Estado sobre as condições e como podem ser usados. Os outros 150 equipamentos sequer deixaram a China.


Fonte: NSC