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Anvisa informa que falsificação de medicamentos disparou no país


Diante do forte aumento da falsificação de medicamentos em todo o país, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu soltar um alerta para a população, que tem pouco conhecimento para diferenciar o que é verdadeiro ou não. Em 2018, foram registrados três casos; em 2020, já são cinco.

Segundo a Anvisa, a ação é parte do trabalho feito pela agência com outros órgãos do governo, autoridades policiais, vigilância sanitária de estado e município e agências reguladoras internacionais. Muitos dos remédios falsificados vêm de fora do Brasil.

Em nota, a Anvisa aponta cuidados que pacientes, unidades hospitalares e estabelecimento de assistência à saúde devem tomar para importar diretamente medicamentos, sobretudo nesses tempos de pandemia do novo coronavírus. Veja os cuidados que todos devem ter:


Medicamentos de alto custo

– As investigações mostram que as falsificações acontecem principalmente com medicamentos de alto custo.

– Medicamentos de alto custo são utilizados em menor volume, o que dificulta a identificação pelas autoridades e profissionais de saúde.

– Na maioria dos casos, quadrilhas atuam durante o processo de importação e venda dos medicamentos no país.


Esquema internacional

– Anvisa está atuando com autoridades de outros países, já que os medicamentos falsificados estariam vindo de fora do país.

– As embalagens e os medicamentos são fabricados e impressos em diferentes países e, depois disso, são organizados e distribuídos em um terceiro local. Exemplo: medicamentos falsificados na Ásia podem ser acondicionados em embalagens falsas feitas na África e distribuídos para outros locais.

– Os produtos são, por vezes, escondidos ou contrabandeados e declarados como se fosse outro tipo de mercadoria para entrar no país.

– Produtos médicos falsificados são, normalmente, transportados por avião ou barco, usando rotas diferentes das usuais.

– Algumas vezes, quadrilhas usam companhias e contas bancárias offshore, com sede em outros países, para facilitar a venda e fazer pagamentos. 


Fonte: Correio Braziliense