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Acidentes no trânsito matam mais que crimes violentos em Santa Catarina

SC ocupa a sétima posição no país com 1.565 sinistros pagos por acidentes


Mesmo em tempos de isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus, este mês marca o momento de reflexões para a conscientização para a redução de acidentes de trânsito, por meio do movimento Maio Amarelo. Neste cenário, pelo segundo ano consecutivo, um levantamento da Seguradora Líder, administradora do Seguro DPVAT, aponta números alarmantes: em dez estados brasileiros, o trânsito mata mais do que os crimes de homicídio, latrocínio e lesão corporal seguida de morte.

Um comparativo entre as indenizações pagas pelo Seguro DPVAT e os dados da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), do Ministério da Justiça e Segurança Pública, mostra que, em 2019, dez estados somaram 23.757 pagamentos do Seguro DPVAT por acidentes fatais no trânsito. No mesmo período, os óbitos relacionados aos homicídios dolosos, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte totalizaram 16.666 mortes.

Dentre estes dez estados, Santa Catarina ocupa a sétima posição no país com 1.565 sinistros pagos por acidentes fatais no trânsito contra 737 óbitos por crimes violentos. Do total de indenizações pagas por morte pelo Seguro DPVAT no estado, cerca de 45% (700), resultou de acidentes envolvendo automóveis. Já a faixa etária mais atingida foi a que compreende 45 a 64 anos, correspondendo a 28% dos casos (442).



Na tabela a seguir, as localidades que lideram a lista:


O diretor de Operações e TI da Seguradora Líder, Iran Porto, reitera que, mesmo neste momento de pandemia e com menos veículos circulando nas ruas, acidentes e mortes no trânsito continuam acontecendo. "Devemos aproveitar a representatividade do mês de maio, por conta do movimento Maio Amarelo, para reforçar a importância do constante investimento em prevenção, educação e medidas cada vez mais rigorosas de fiscalização no trânsito".


Pedidos de indenização do Seguro DPVAT sem sair de casa

Neste momento em que é tão importante que as pessoas fiquem em casa para se protegerem da pandemia do novo coronavírus, a Seguradora Líder reforça que não é preciso sair de casa para dar entrada nos pedidos de indenização e reembolso de despesas médicas do Seguro DPVAT.

As vítimas de acidentes de trânsito e seus beneficiários podem dar entrada no pedido de indenização do Seguro DPVAT sem sair de casa, pela Central de Atendimento, de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, por meio dos telefones 4020-1596, para capitais e regiões metropolitanas, e 0800 022 12 04, para outras regiões.

Pelo telefone, o atendente faz um pré-cadastro depois de entender o caso do beneficiário e envia um e-mail com as orientações para o envio da documentação de acordo com a cobertura desejada. Todos os documentos devem ser encaminhados para a Seguradora Líder por e-mail para que o pedido do Seguro DPVAT seja cadastrado e siga para a análise.

Outro canal para o envio dos pedidos de indenização por morte e invalidez permanente ou reembolsos de despesas médicas (DAMS) é o aplicativo "Seguro DPVAT". O app, disponível para?download gratuitamente nas lojas "Google Play" e "Apple Store", também permite que o usuário acompanhe o andamento dos pedidos e envie documentos complementares solicitados

No primeiro acesso ao aplicativo é preciso selecionar o perfil "Sou vítima, beneficiário?ou representante legal" e depois preencher o cadastro. Em caso de dúvidas, todo o detalhamento de como utilizar a ferramenta pode ser encontrado em um vídeo tutorial, no?canal do Youtube do Seguro DPVAT.


Sobre o Seguro DPVAT

O DPVAT é um seguro obrigatório de caráter social que protege os mais de 210 milhões de brasileiros?em casos de acidentes de trânsito, sem apuração da culpa.


Ele pode ser destinado a qualquer cidadão acidentado em território nacional, seja motorista, passageiro ou pedestre, e oferece três tipos de coberturas: morte (valor de R$13.500), invalidez permanente?(de R$135 a R$13.500) e reembolso de despesas médicas e suplementares (até R$2.700). A proteção é assegurada por um período de até três anos.


Fonte: Caçador Online