Foto: Dimitri Houtteman / Pixabay / ilustração
Cientistas de Israel estão produzindo uma vacina contra covid-19 e garantem que ela já está quase pronta: nos ‘estágios finais’
Foi o que garantiu em entrevista ao jornal The Jerusalem Post, o chefe da equipe de biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia (MIGAL, na sigla original), Chen Katz.
“Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas – os componentes ativos da vacina”, afirmou.
Ele disse que pretende iniciar os testes em humanos em 1° de junho.
A vacina
Chen Katz revelou que equipe esta há quatro anos desenvolvendo uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG), comum nessa espécie de aves e também encontrada em faisões.
Ele contou que a substância oral da droga já provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra a BIG.
A vacina que está sendo desenvolvida para o novo coronavírus seria uma adaptação dessa primeira pesquisa.
“A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus”, afirmou.
A pesquisa multidisciplinar concluiu que o vírus encontrado nas galinhas carrega grande semelhança genética com a forma da covid-19 que afeta humanos, compartilhando do mesmo mecanismo de infecção.
“Nosso objetivo é produzir a vacina entre as próximas oito ou dez semanas, para alcançarmos a aprovação de segurança em 90 dias. Essa vacina será oral, tornando-a particularmente acessível ao público geral”, afirmou David Zigdon, presidente do MIGAL.
“Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus”, disse Katz.
Financiamento
A pesquisa foi financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel.
Em 27 de fevereiro, o ministro Ofir Akunes já havia adiantado todas as aprovações necessárias para que o processo de finalização e comercialização da vacina seja facilitado.
Com informações do The Jerusalem Post e Estadão
Cientistas de Israel estão produzindo uma vacina contra covid-19 e garantem que ela já está quase pronta: nos ‘estágios finais’
Foi o que garantiu em entrevista ao jornal The Jerusalem Post, o chefe da equipe de biotecnologia do Instituto de Pesquisas da Galileia (MIGAL, na sigla original), Chen Katz.
“Nós já estamos nos estágios finais e em poucos dias teremos as proteínas – os componentes ativos da vacina”, afirmou.
Ele disse que pretende iniciar os testes em humanos em 1° de junho.
A vacina
Chen Katz revelou que equipe esta há quatro anos desenvolvendo uma vacina para o vírus da Bronquite Infecciosa das Galinhas (BIG), comum nessa espécie de aves e também encontrada em faisões.
Ele contou que a substância oral da droga já provou induzir altos níveis de anticorpos específicos contra a BIG.
A vacina que está sendo desenvolvida para o novo coronavírus seria uma adaptação dessa primeira pesquisa.
“A estrutura científica da vacina é baseada em um novo vetor de expressão proteica, que forma e secreta uma proteína solúvel quimérica, a qual entrega o antígeno viral nos tecidos da mucosa por endocitose auto-ativada, fazendo com que o corpo forme anticorpos contra o vírus”, afirmou.
A pesquisa multidisciplinar concluiu que o vírus encontrado nas galinhas carrega grande semelhança genética com a forma da covid-19 que afeta humanos, compartilhando do mesmo mecanismo de infecção.
“Nosso objetivo é produzir a vacina entre as próximas oito ou dez semanas, para alcançarmos a aprovação de segurança em 90 dias. Essa vacina será oral, tornando-a particularmente acessível ao público geral”, afirmou David Zigdon, presidente do MIGAL.
“Nosso conceito básico foi desenvolver uma tecnologia geral e não uma vacina específica para esse ou aquele tipo de vírus”, disse Katz.
Financiamento
A pesquisa foi financiada pelo Ministério de Ciência e Tecnologia de Israel.
Em 27 de fevereiro, o ministro Ofir Akunes já havia adiantado todas as aprovações necessárias para que o processo de finalização e comercialização da vacina seja facilitado.
Com informações do The Jerusalem Post e Estadão