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Empresa de Luzerna se adapta e produz máscaras para profissionais da saúde

As 100 unidades foram entregues a secretaria de saúde de Joaçaba.


A indústria de Santa Catarina está mobilizada para o enfrentamento do Covid-19. A Federação das Indústrias (FIESC) tem liderado ações para a produção de equipamentos de proteção individual, como máscaras, aventais e álcool em gel e líquido. 


Em Luzerna, a Cardinal empresa que atua no setor de móveis hospitalares, atuando fortemente na linha para acondicionar equipamentos de vídeo cirurgia, endoscopia e prontuário eletrônico, fez uso das informações técnicas para a produção de máscaras de proteção. O diretor Francisco Anrain Lindner disse que a iniciativa está de acordo com a visão da empresa que é “dar suporte a área da saúde”. O empresário explica que as orientações técnicas oferecidas no site da FIESC ajudaram nesta empreitada. Desde o início da quarentena, a Cardinal já estava procurando alguma maneira de ajudar”.

 Segundo ele, p propósito principal da ação foi ajudar os profissionais de saúde, que estão na linha de frente desta batalha. As 100 unidades produzidas foram entregues a Secretaria de Saúde do Município de Joaçaba. “É uma ação de emergência nesse momento. Este não é um novo negócio e a Cardinal não pretende fabricar protetores para comercializar, tendo em vista que já tem a sua produção comprometida com outros clientes, entre eles hospitais e clínicas, ao mesmo tempo em que já há notícias de outras empresas produzindo estes e outros materiais em massa”, destacou.

A Anvisa liberou a fabricação e comercialização deste e outros itens sem autorização para atender ao excesso de demanda, respeitando ainda as normas vigentes. “Temos que agradecer ao IFC/Luzerna pela troca de informações, a Odeme que também fabricou alguns protetores e ao Observatório da Fiesc, que tornou acessível às especificações para fabricação”, ressaltou.


Mais Respiradores

A FIESC e suas entidades vêm atuando em várias frentes para ampliar o número de ventiladores pulmonares existentes nas Unidades de Terapia Intensiva dos hospitais catarinenses e do país. A atuação, que conta com a parceria da Associação Catarinense de Medicina (ACM), vem sendo realizada em várias frentes. Uma delas, com o apoio da Intelbras, identificou fornecedor chinês e facilitou o fechamento de um contrato de importação pelo governo catarinense de 200 unidades. As outras frentes consistem no aumento da produção nacional, na adaptação de produtos similares e o conserto de máquinas que estavam paradas por problemas em seu funcionamento. Os respiradores pulmonares são considerados cruciais nos casos de crise aguda do Covid-19. Uma outra iniciativa nesta linha é a adaptação de respiradores de uso veterinário para a utilização em humanos. Neste caso, a capacidade de produção é bem maior, de até mil unidades por semana. No entanto, o produto deve ser utilizado nas fases iniciais da doença e, podendo contribuir para evitar que o paciente tenha seu estado agravado.

Uma terceira frente de atuação é o conserto de máquinas que estão danificadas e fora de uso. O Instituto SENAI de Inovação em Sistemas de Manufatura está fazendo o conserto de alguns desses equipamentos.

Estas três frentes contam com recursos do Edital de Inovação da Indústria, mantido pela CNI e que, nesta semana, aprovou seis projetos voltados ao enfrentamento do novo coronavírus, num total de R$ 10 milhões. Além dos três projetos voltados aos equipamentos, outros dois tratam de desenvolvimento de testes de detecção do vírus e de produção de luvas de látex. Todos os projetos têm participação de Institutos SENAI de Inovação em seu desenvolvimento.



Fonte:Nativa Comunicação