China, epicentro do vírus, é a principal fornecedora de autopeças para o mercado nacional
Produção de carros pode para em razão do coronavírus Foto: Comunicação Volkswagen do Brasil
A Anfavea (associação das montadoras) afirmou nesta sexta-feira (6) que a produção de veículos pode ser interrompida ainda em março, por falta de peças. A epidemia do coronavírus, iniciada na China, reduziu os envios para o Brasil. Quando há autopeças para envio, faltam navios ou o inverso, segundo a associação.
No momento, ainda não há falta de peças para montagem, mas a Anfavea diz que as empresas estudam alternativas para calibrar a velocidade da linha de produção e importar peças por via aérea. A China é o maior fornecedor de autopeças para o Brasil, com 13% de um mercado estimado em US$ 13 bilhões, em 2019.
O risco de interrupção existe também no caso de empresas que usam peças importadas de países menos atingidos pelo novo coronavírus. Um fornecedor da Índia, por exemplo, utiliza componentes vindos da China para montar seus itens e, por isso, também precisam interromper a produção.
BALANÇO DAS VENDAS
Em fevereiro, o resultado das vendas de automóveis, uma alta de 3,9% -o melhor para o mês desde 2014- foi influenciado pelo represamento, no mês anterior, de emplacamentos devido à mudança nas placas, que passaram a adotar o padrão Mercosul em grandes mercados. A média diária foi de 11 mil unidades. Ante o mesmo período do ano passado, o acréscimo foi de 1,2%.
A venda de caminhões caiu 12% entre janeiro e fevereiro e 6,7% no acumulado do ano. Mas as médias diárias também tiveram alta em comparação à janeiro. Nos cinco primeiros dias de março, houve crescimento de 7,4% em relação ao mesmo período de 2019.
A produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil em fevereiro subiu 6,5% em relação ao mês anterior, passando de 191,7 mil para 204,2 mil unidades. Na comparação com fevereiro de 2019, houve queda 20,8%.
Esse resultado foi influenciado pelo Carnaval – que no ano passado aconteceu em março, e neste ano, de 22 a 25 de fevereiro – e pelo represamento registrado no mês de janeiro. Havia, portanto, veículos em estoque. Ainda de acordo com a Anfavea, as exportações de veículos no mês passado somaram 37,7 mil unidades, um salto de 83,4% ante janeiro. Na comparação com fevereiro de 2019, houve queda de 7%.
Fonte: Folhapress
Produção de carros pode para em razão do coronavírus Foto: Comunicação Volkswagen do Brasil
A Anfavea (associação das montadoras) afirmou nesta sexta-feira (6) que a produção de veículos pode ser interrompida ainda em março, por falta de peças. A epidemia do coronavírus, iniciada na China, reduziu os envios para o Brasil. Quando há autopeças para envio, faltam navios ou o inverso, segundo a associação.
No momento, ainda não há falta de peças para montagem, mas a Anfavea diz que as empresas estudam alternativas para calibrar a velocidade da linha de produção e importar peças por via aérea. A China é o maior fornecedor de autopeças para o Brasil, com 13% de um mercado estimado em US$ 13 bilhões, em 2019.
O risco de interrupção existe também no caso de empresas que usam peças importadas de países menos atingidos pelo novo coronavírus. Um fornecedor da Índia, por exemplo, utiliza componentes vindos da China para montar seus itens e, por isso, também precisam interromper a produção.
BALANÇO DAS VENDAS
Em fevereiro, o resultado das vendas de automóveis, uma alta de 3,9% -o melhor para o mês desde 2014- foi influenciado pelo represamento, no mês anterior, de emplacamentos devido à mudança nas placas, que passaram a adotar o padrão Mercosul em grandes mercados. A média diária foi de 11 mil unidades. Ante o mesmo período do ano passado, o acréscimo foi de 1,2%.
A venda de caminhões caiu 12% entre janeiro e fevereiro e 6,7% no acumulado do ano. Mas as médias diárias também tiveram alta em comparação à janeiro. Nos cinco primeiros dias de março, houve crescimento de 7,4% em relação ao mesmo período de 2019.
A produção de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus no Brasil em fevereiro subiu 6,5% em relação ao mês anterior, passando de 191,7 mil para 204,2 mil unidades. Na comparação com fevereiro de 2019, houve queda 20,8%.
Esse resultado foi influenciado pelo Carnaval – que no ano passado aconteceu em março, e neste ano, de 22 a 25 de fevereiro – e pelo represamento registrado no mês de janeiro. Havia, portanto, veículos em estoque. Ainda de acordo com a Anfavea, as exportações de veículos no mês passado somaram 37,7 mil unidades, um salto de 83,4% ante janeiro. Na comparação com fevereiro de 2019, houve queda de 7%.
Fonte: Folhapress