Foto: Jornal da Fronteira
As barreiras montadas pelas polícias argentinas estão barrando os caminhoneiros brasileiros que circulam pelo país vizinho, em alguns casos os motoristas precisam fazer o retorno buscando rotas alternativas para poder seguir circulando.
“Em alguns locais onde paramos para descansar a polícia chegou e disse que deveríamos retornar a nosso país de origem, que tínhamos uma hora para sair de onde estávamos, caso contrário seríamos presos”, contou o motorista Ivo Kovalski quem tentou entrar na província de Neuquén, no sul da Argentina para carregar frutas.
De acordo com Ivo, ele que é morador de Dionísio Cerqueira, saiu da cidade na terça-feira, dia 17, ele seguiu até Mar del Plata, onde descarregou. De Buenos Aires, ele deveria seguir para Neuquén, no entanto ao chegar ao acesso à província de Rio Negro, foi barrado pela polícia, e orientado a retornar.
Ainda segundo o motorista durante o retorno, após fazer mais de 500 quilômetros, já na província de La Pampa, foi novamente barrado e orientado a retornar e seguir para o Brasil, “eles disseram que era pra gente voltar com destino ao Brasil, que veículos com placas estrangeiras não podem passar”.
Se isso não fosse bastante, nos postos de combustíveis os caminhões brasileiros não podem entrar, os motoristas são impedidos de usar os banheiros e até a água lhes é negada. “Até nos mercados a gente é proibido de entrar, o pessoal vem do lado de fora onde a gente passa a lista do que precisamos e eles nos trazem”, contou Ivo.
A equipe do Jornal da Fronteira, conversou com outros motoristas também, e todos demonstram a indignação com que a classe é tratada no país vizinho, mesmo tendo sido afirmado pelo decreto presidencial, que eles teriam passagem livre, tendo em vista que levam e trazem alimentos ao longo da estrada.
Há casos de acordo com os motoristas que falaram com nossa equipe, onde os postos onde eles regularmente passavam em que foram terminantemente proibidos de entrar, sendo assim eles estão nas ruas, em frente aos estabelecimentos, sendo que muitos para poder manter a higiene que lhes é exigida precisam tomar banho ao lado do caminhão, com bacias de água que conseguem, tendo em vista que até o banheiro são proibidos de usar.
“Essa é a situação que nós trabalhadores das estradas precisamos passar, sem nenhuma condição, tomando banho ao lado do caminhão, com as mínimas condições, sendo barradas a todo momento, proibidos de entrar nos postos, nos comércios, uma completa falta de respeito com aqueles que só estão cumprindo sua função que é levar o alimento de um lado para o outro”, afirmou um dos motoristas entrevistados.
Jefferson, um dos motoristas que está barrado em La Pampa, contou a nossa equipe que a empresa para a qual trabalha entrou em contato com o consulado brasileiro na Argentina, e que aguardam uma resposta das autoridades. “Nós estamos sendo proibidos de ir ao posto, ao mercado, nossa situação é bem complicada. Estamos nos sentindo abandonados, a mercê da sorte, a maioria está às margens das rodovias, não nos permitem ficar em nenhum lugar, estamos sem nenhum suporte, a Polícia chega e fala vocês não podem ficar, tem que sair. O que podemos fazer longe de tudo e em um país estranho”.
Fonte: Jornal da Fronteira
As barreiras montadas pelas polícias argentinas estão barrando os caminhoneiros brasileiros que circulam pelo país vizinho, em alguns casos os motoristas precisam fazer o retorno buscando rotas alternativas para poder seguir circulando.
“Em alguns locais onde paramos para descansar a polícia chegou e disse que deveríamos retornar a nosso país de origem, que tínhamos uma hora para sair de onde estávamos, caso contrário seríamos presos”, contou o motorista Ivo Kovalski quem tentou entrar na província de Neuquén, no sul da Argentina para carregar frutas.
De acordo com Ivo, ele que é morador de Dionísio Cerqueira, saiu da cidade na terça-feira, dia 17, ele seguiu até Mar del Plata, onde descarregou. De Buenos Aires, ele deveria seguir para Neuquén, no entanto ao chegar ao acesso à província de Rio Negro, foi barrado pela polícia, e orientado a retornar.
Ainda segundo o motorista durante o retorno, após fazer mais de 500 quilômetros, já na província de La Pampa, foi novamente barrado e orientado a retornar e seguir para o Brasil, “eles disseram que era pra gente voltar com destino ao Brasil, que veículos com placas estrangeiras não podem passar”.
Se isso não fosse bastante, nos postos de combustíveis os caminhões brasileiros não podem entrar, os motoristas são impedidos de usar os banheiros e até a água lhes é negada. “Até nos mercados a gente é proibido de entrar, o pessoal vem do lado de fora onde a gente passa a lista do que precisamos e eles nos trazem”, contou Ivo.
A equipe do Jornal da Fronteira, conversou com outros motoristas também, e todos demonstram a indignação com que a classe é tratada no país vizinho, mesmo tendo sido afirmado pelo decreto presidencial, que eles teriam passagem livre, tendo em vista que levam e trazem alimentos ao longo da estrada.
Há casos de acordo com os motoristas que falaram com nossa equipe, onde os postos onde eles regularmente passavam em que foram terminantemente proibidos de entrar, sendo assim eles estão nas ruas, em frente aos estabelecimentos, sendo que muitos para poder manter a higiene que lhes é exigida precisam tomar banho ao lado do caminhão, com bacias de água que conseguem, tendo em vista que até o banheiro são proibidos de usar.
“Essa é a situação que nós trabalhadores das estradas precisamos passar, sem nenhuma condição, tomando banho ao lado do caminhão, com as mínimas condições, sendo barradas a todo momento, proibidos de entrar nos postos, nos comércios, uma completa falta de respeito com aqueles que só estão cumprindo sua função que é levar o alimento de um lado para o outro”, afirmou um dos motoristas entrevistados.
Jefferson, um dos motoristas que está barrado em La Pampa, contou a nossa equipe que a empresa para a qual trabalha entrou em contato com o consulado brasileiro na Argentina, e que aguardam uma resposta das autoridades. “Nós estamos sendo proibidos de ir ao posto, ao mercado, nossa situação é bem complicada. Estamos nos sentindo abandonados, a mercê da sorte, a maioria está às margens das rodovias, não nos permitem ficar em nenhum lugar, estamos sem nenhum suporte, a Polícia chega e fala vocês não podem ficar, tem que sair. O que podemos fazer longe de tudo e em um país estranho”.
Fonte: Jornal da Fronteira