Pai do craque cobra dívida milionária na Justiça
Pai de Neymar se reúne com diretoria de clube italiano Foto: Reprodução
A compra de um helicóptero particular custa milhões e é um privilégio de muito poucos, principalmente no Brasil – de acordo com o Anac, são 1.397 aeronaves certificadas. Duas delas pertencem à Neymar Sport, empresa do pai de Neymar utilizada para a gestão de carreira do filho. No caso do maior jogador brasileiro da atualidade, entretanto, a aquisição de uma aeronave para tornar a vida mais prática se tornou também uma dor de cabeça, desembocando em uma ação judicial de R$ 3,5 milhões.
Os valores são os cobrados pela Neymar Sport das empresas Power Aviation Importação e Tax Empreendimentos Imobiliários como saldo residual de uma operação para adquirir, em 2013, um helicóptero Eurocopter EC 1300B4. A aeronave foi a primeira adquirida por Neymar pai, e, atualmente, está liberada para uso, mas bloqueada para venda pela Receita Federal.
Diferentemente do que foi amplamente noticiado na imprensa em 2013, Neymar e seu pai não compraram o helicóptero. Na verdade, a aquisição se deu por meio de uma operação bem mais complexa, detalhada em documentos obtidos pelo UOL Esporte.
A Neymar Sport emprestou à Power Aviation e à Tax Empreendimentos o valor de US$ 3,8 milhões (na época, R$ 7,9 milhões; hoje, R$ 16,6 milhões). Como garantia que devolveriam o valor, as empresas deram o helicóptero, avaliado em US$ 3 milhões (R$ 6,3 milhões na época, cerca de R$ 13 milhões atualmente). A aeronave ficou liberada para uso de Neymar, e passaria, oficialmente, à empresa que cuida da carreira do jogador caso o empréstimo não fosse devolvido até julho de 2014.
Foi exatamente esse o desfecho. O pagamento não foi realizado, e aeronave que já era utilizada por Neymar, transferida para a titularidade da Neymar Sport. Restou, entretanto, o saldo de US$ 800 mil dólares, diferença entre o valor do empréstimo e o valor estabelecido em contrato para o helicóptero. Corrigida e atualizada, essa soma totaliza os R$ 3,5 milhões que o pai de Neymar cobra das duas empresas.
A disputa jurídica não é o primeiro problema que atinge o primeiro helicóptero de Neymar. A aeronave está bloqueada pelo processo administrativo que a Receita Federal move contra o jogador e seu pai desde 2015. Isso significa que ela pode ser utilizada normalmente, mas não pode ser vendida nem alugada até que a ação seja concluída.
O problema não é maior porque o Eurocopter EC 1300B4 não é mais, desde o ano passado, o principal helicóptero de Neymar. A Neymar Sport adquiriu pouco antes do carnaval de 2019 um BK-117 D2, modelo de última geração fabricado pela Airbus. A nova aeronave é personalizada, com direito a símbolo do Batman nos bancos internos e o prefixo PP-NJR pintado no exterior.
Fonte: Folhapress
Pai de Neymar se reúne com diretoria de clube italiano Foto: Reprodução
A compra de um helicóptero particular custa milhões e é um privilégio de muito poucos, principalmente no Brasil – de acordo com o Anac, são 1.397 aeronaves certificadas. Duas delas pertencem à Neymar Sport, empresa do pai de Neymar utilizada para a gestão de carreira do filho. No caso do maior jogador brasileiro da atualidade, entretanto, a aquisição de uma aeronave para tornar a vida mais prática se tornou também uma dor de cabeça, desembocando em uma ação judicial de R$ 3,5 milhões.
Os valores são os cobrados pela Neymar Sport das empresas Power Aviation Importação e Tax Empreendimentos Imobiliários como saldo residual de uma operação para adquirir, em 2013, um helicóptero Eurocopter EC 1300B4. A aeronave foi a primeira adquirida por Neymar pai, e, atualmente, está liberada para uso, mas bloqueada para venda pela Receita Federal.
Diferentemente do que foi amplamente noticiado na imprensa em 2013, Neymar e seu pai não compraram o helicóptero. Na verdade, a aquisição se deu por meio de uma operação bem mais complexa, detalhada em documentos obtidos pelo UOL Esporte.
A Neymar Sport emprestou à Power Aviation e à Tax Empreendimentos o valor de US$ 3,8 milhões (na época, R$ 7,9 milhões; hoje, R$ 16,6 milhões). Como garantia que devolveriam o valor, as empresas deram o helicóptero, avaliado em US$ 3 milhões (R$ 6,3 milhões na época, cerca de R$ 13 milhões atualmente). A aeronave ficou liberada para uso de Neymar, e passaria, oficialmente, à empresa que cuida da carreira do jogador caso o empréstimo não fosse devolvido até julho de 2014.
Foi exatamente esse o desfecho. O pagamento não foi realizado, e aeronave que já era utilizada por Neymar, transferida para a titularidade da Neymar Sport. Restou, entretanto, o saldo de US$ 800 mil dólares, diferença entre o valor do empréstimo e o valor estabelecido em contrato para o helicóptero. Corrigida e atualizada, essa soma totaliza os R$ 3,5 milhões que o pai de Neymar cobra das duas empresas.
A disputa jurídica não é o primeiro problema que atinge o primeiro helicóptero de Neymar. A aeronave está bloqueada pelo processo administrativo que a Receita Federal move contra o jogador e seu pai desde 2015. Isso significa que ela pode ser utilizada normalmente, mas não pode ser vendida nem alugada até que a ação seja concluída.
O problema não é maior porque o Eurocopter EC 1300B4 não é mais, desde o ano passado, o principal helicóptero de Neymar. A Neymar Sport adquiriu pouco antes do carnaval de 2019 um BK-117 D2, modelo de última geração fabricado pela Airbus. A nova aeronave é personalizada, com direito a símbolo do Batman nos bancos internos e o prefixo PP-NJR pintado no exterior.
Fonte: Folhapress