Ele visitou a base do Saer-Fron/Sara com a família
Quatorze minutos. Este foi o tempo que o Saer-Fron/Sara (Serviço AeroPolicial de Fronteira e Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico) levou para encaminhar Eduardo Henrique Romeiro – na época com 11 anos – do Hospital Padre João Berthier de São Carlos até o Hospital Regional de Chapecó (HRO). A agilidade salvou a vida do menino, que havia sido baleado no peito acidentalmente pela espingarda do avô. Nesta quarta-feira (5), ele reencontrou os socorristas para agradecer.
Quase três anos depois do acidente, Eduardo, agora com 13 anos, e sua família saíram do local em que moram, na Linha Taquarinha, interior de Águas de Chapecó, para visitar a base do Saer-Fron/Sara, localiza no Aeroporto Serafin Enoss Bertaso, em Chapecó. Na ocasião, Eduardo pôde estar novamente no helicóptero, desta vez, no banco dianteiro da aeronave.
O caso
Eduardo e o irmão, Matheus, brincavam com a espingarda do avô quando ela disparou acidentalmente e acertou o peito do menino. “Eu me lembro de ter levado o tiro. Logo depois me colocaram em uma caminhonete e depois no helicóptero… Foi muito rápido, quando eu vi, eu já estava bem”, conta Eduardo. Ele ficou seis dias internado em recuperação. A única sequela do acidente foi uma cicatriz no peito. “É muito bom voltar aqui e rever as pessoas que me ajudaram. Agradeço muito”, conclui o menino, emocionado.
O avô de Eduardo, João Romeiro, de 76 anos, acompanhou o menino na visita. Ele conta que trabalhava quando o irmão mais velho do menino chegou no local. “Ele disse “Vô, sabia que o Eduardo foi baleado?”. Eu prontamente parei o que estava fazendo e fui até ele, que já estava em uma caminhonete prestes a ser transportado para o Hospital”, relata. O avô pegou um carro e foi até Chapecó – mas a equipe do Saer chegou na cidade muito mais rápido.
“Com a rapidez que tudo aconteceu, pareceu um sonho. Não tenho palavras para agradecer o que foi feito pelo meu neto. Eu lembro que ele ficou amarelo, sangrava muito, e eu só pensava “temos que ir em frente!”, comenta.
“Toda a agilidade da equipe do Sara foi o que permitiu que ele estivesse aqui hoje”, disse Nádia Bender, enfermeira do Sara que atendeu a ocorrência. Ela conta que a solicitação de atendimento chegou pela Central de Regulação do Samu. “Imediatamente, já decolamos e encontramos o Eduardo em uma caminhonete em frente ao Hospital de São Carlo e o conduzimos até o HRO”, conta.
A situação de Eduardo era complicada, já que a bala estava alojada próximo ao coração. O médico responsável pelo atendimento, Alessandro Verffel, relatou que a equipe preparou-se para realizar os primeiros-socorros de forma mais rápido possível, para estabilizar Eduardo e deixá-lo pronto para receber a cirurgia no hospital referência. “Em via terrestre, o tempo seria muito maior e ele talvez não estivesse conosco. Ele tem uma história de vida linda pela frente e fazer parte disso é muito forte e gratificante”, relata.
O Saer-Fron/Sara
“Tempo resposta é o nosso lema. Em todas as situações em que a gente sabe que o tempo vai fazer a diferença, nós estamos a disposição para atender, minimizar os danos e inclusive salvar a vida da pessoa”, comenta Nádia, sobre a atuação do Sara nos atendimentos de urgência e emergência da região.
Em 2019, o Saer-Fron/Sara completou cinco anos de atuação no Oeste Catarinense. O coordenador do Serviço Aeropolicial, delegado Albert Silveira, comenta que, por ser a única aeronave a serviço policial e emergencial do Oeste do Estado, a agilidade é fundamental – tanto para complementar a estrutura de segurança pública, quanto nas situações de urgência e emergência nos atendimentos médicos. “Juntamente com o Sara, exercemos um trabalho que faz a diferença para a região. Já foram centenas de pessoas atendidas, desde a criação do Sara em 2015, nos 86 municípios que o Saer abrange”, analisa o Delegado.
Fotos: Marina Favero/ClicRDC
Fonte: ClicRDC
Quatorze minutos. Este foi o tempo que o Saer-Fron/Sara (Serviço AeroPolicial de Fronteira e Serviço de Atendimento e Resgate Aeromédico) levou para encaminhar Eduardo Henrique Romeiro – na época com 11 anos – do Hospital Padre João Berthier de São Carlos até o Hospital Regional de Chapecó (HRO). A agilidade salvou a vida do menino, que havia sido baleado no peito acidentalmente pela espingarda do avô. Nesta quarta-feira (5), ele reencontrou os socorristas para agradecer.
Quase três anos depois do acidente, Eduardo, agora com 13 anos, e sua família saíram do local em que moram, na Linha Taquarinha, interior de Águas de Chapecó, para visitar a base do Saer-Fron/Sara, localiza no Aeroporto Serafin Enoss Bertaso, em Chapecó. Na ocasião, Eduardo pôde estar novamente no helicóptero, desta vez, no banco dianteiro da aeronave.
O caso
Eduardo e o irmão, Matheus, brincavam com a espingarda do avô quando ela disparou acidentalmente e acertou o peito do menino. “Eu me lembro de ter levado o tiro. Logo depois me colocaram em uma caminhonete e depois no helicóptero… Foi muito rápido, quando eu vi, eu já estava bem”, conta Eduardo. Ele ficou seis dias internado em recuperação. A única sequela do acidente foi uma cicatriz no peito. “É muito bom voltar aqui e rever as pessoas que me ajudaram. Agradeço muito”, conclui o menino, emocionado.
O avô de Eduardo, João Romeiro, de 76 anos, acompanhou o menino na visita. Ele conta que trabalhava quando o irmão mais velho do menino chegou no local. “Ele disse “Vô, sabia que o Eduardo foi baleado?”. Eu prontamente parei o que estava fazendo e fui até ele, que já estava em uma caminhonete prestes a ser transportado para o Hospital”, relata. O avô pegou um carro e foi até Chapecó – mas a equipe do Saer chegou na cidade muito mais rápido.
“Com a rapidez que tudo aconteceu, pareceu um sonho. Não tenho palavras para agradecer o que foi feito pelo meu neto. Eu lembro que ele ficou amarelo, sangrava muito, e eu só pensava “temos que ir em frente!”, comenta.
“Toda a agilidade da equipe do Sara foi o que permitiu que ele estivesse aqui hoje”, disse Nádia Bender, enfermeira do Sara que atendeu a ocorrência. Ela conta que a solicitação de atendimento chegou pela Central de Regulação do Samu. “Imediatamente, já decolamos e encontramos o Eduardo em uma caminhonete em frente ao Hospital de São Carlo e o conduzimos até o HRO”, conta.
A situação de Eduardo era complicada, já que a bala estava alojada próximo ao coração. O médico responsável pelo atendimento, Alessandro Verffel, relatou que a equipe preparou-se para realizar os primeiros-socorros de forma mais rápido possível, para estabilizar Eduardo e deixá-lo pronto para receber a cirurgia no hospital referência. “Em via terrestre, o tempo seria muito maior e ele talvez não estivesse conosco. Ele tem uma história de vida linda pela frente e fazer parte disso é muito forte e gratificante”, relata.
O Saer-Fron/Sara
“Tempo resposta é o nosso lema. Em todas as situações em que a gente sabe que o tempo vai fazer a diferença, nós estamos a disposição para atender, minimizar os danos e inclusive salvar a vida da pessoa”, comenta Nádia, sobre a atuação do Sara nos atendimentos de urgência e emergência da região.
Em 2019, o Saer-Fron/Sara completou cinco anos de atuação no Oeste Catarinense. O coordenador do Serviço Aeropolicial, delegado Albert Silveira, comenta que, por ser a única aeronave a serviço policial e emergencial do Oeste do Estado, a agilidade é fundamental – tanto para complementar a estrutura de segurança pública, quanto nas situações de urgência e emergência nos atendimentos médicos. “Juntamente com o Sara, exercemos um trabalho que faz a diferença para a região. Já foram centenas de pessoas atendidas, desde a criação do Sara em 2015, nos 86 municípios que o Saer abrange”, analisa o Delegado.
Fotos: Marina Favero/ClicRDC
Fonte: ClicRDC