Simples fato de estar na água sem atividade não faz mal Pixabay
É comum que muitas mães digam para seus filhos não entrarem na piscina logo após a refeição pois, segundo elas, “isso faz mal”.
Entretanto, estar na água só é um risco se a temperatura dela estiver muito baixa. O principal perigo está na realização de atividades físicas, de acordo com o gastroenterologista André Ibrahim David, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. As informações são do portal R7.
“Pode fazer muito mal, mas varia de pessoa para pessoa. Depende do que ela comeu e da realização de atividade física na água”, afirma o médico.
Ele explica que quando as pessoas se alimentam, o organismo mobiliza a maior parte do sangue para o estômago e intestino a fim de fazer a digestão.
“Mas, ao fazer alguma atividade, tem o deslocamento do sangue para os músculos, porque eles vão precisar de oxigênio. Isso prejudica o processo digestivo”, completa.
O resultado inclui sintomas como náusea, tontura, dor de cabeça e sensação de mal-estar.
“É difícil chegar a desmaiar, precisaria fazer um exercício muito cansativo”, pondera o especialista. “O problema é vomitar, porque aí a pessoa pode aspirar o vômito e ter uma parada respiratória”, acrescenta.
Aqueles que têm mais de 50 anos são mais vulneráveis, pois fazem a digestão de maneira mais lenta. Já as crianças exigem atenção pois não sabem discernir o tipo de atividade que podem realizar nessa situação.
De acordo com David, o ato de entrar na água por si só ou tomar banho não gera risco, uma vez que não há esforço físico. Mesmo assim, o ideal é esperar cerca de uma hora e meia após a refeição.
“No caso de atletas, o recomendado é fazer uma refeição rica em carboidrato três horas antes de iniciar a competição no meio aquático”, ressalta.
Outro aspecto importante é a temperatura da água pois, assim como a digestão, ela também pode causar um deslocamento sanguíneo. “Se você entra numa água muito fria, o organismo vai mobilizar o sangue para estabilizar a temperatura corporal”, explica o médico.
Segundo ele, o melhor é que a temperatura da água esteja acima de 20°C. A partir de 15°C já pode haver complicações.
Para prevenir transtornos, o conselho é fazer refeições leves antes de praticar atividades de lazer ou durante as férias de verão, quando muitos recorrem à água para se refrescar. O cardápio pode ser composto por vegetais, peixes e frutas.
“É bom evitar refrigerante, não ingerir muita bebida alcoólica e tomar bastante líquido para não sobrecarregar a digestão”, recomenda David.
Fonte: Diário Rio do Peixe
É comum que muitas mães digam para seus filhos não entrarem na piscina logo após a refeição pois, segundo elas, “isso faz mal”.
Entretanto, estar na água só é um risco se a temperatura dela estiver muito baixa. O principal perigo está na realização de atividades físicas, de acordo com o gastroenterologista André Ibrahim David, da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo. As informações são do portal R7.
“Pode fazer muito mal, mas varia de pessoa para pessoa. Depende do que ela comeu e da realização de atividade física na água”, afirma o médico.
Ele explica que quando as pessoas se alimentam, o organismo mobiliza a maior parte do sangue para o estômago e intestino a fim de fazer a digestão.
“Mas, ao fazer alguma atividade, tem o deslocamento do sangue para os músculos, porque eles vão precisar de oxigênio. Isso prejudica o processo digestivo”, completa.
O resultado inclui sintomas como náusea, tontura, dor de cabeça e sensação de mal-estar.
“É difícil chegar a desmaiar, precisaria fazer um exercício muito cansativo”, pondera o especialista. “O problema é vomitar, porque aí a pessoa pode aspirar o vômito e ter uma parada respiratória”, acrescenta.
Aqueles que têm mais de 50 anos são mais vulneráveis, pois fazem a digestão de maneira mais lenta. Já as crianças exigem atenção pois não sabem discernir o tipo de atividade que podem realizar nessa situação.
De acordo com David, o ato de entrar na água por si só ou tomar banho não gera risco, uma vez que não há esforço físico. Mesmo assim, o ideal é esperar cerca de uma hora e meia após a refeição.
“No caso de atletas, o recomendado é fazer uma refeição rica em carboidrato três horas antes de iniciar a competição no meio aquático”, ressalta.
Outro aspecto importante é a temperatura da água pois, assim como a digestão, ela também pode causar um deslocamento sanguíneo. “Se você entra numa água muito fria, o organismo vai mobilizar o sangue para estabilizar a temperatura corporal”, explica o médico.
Segundo ele, o melhor é que a temperatura da água esteja acima de 20°C. A partir de 15°C já pode haver complicações.
Para prevenir transtornos, o conselho é fazer refeições leves antes de praticar atividades de lazer ou durante as férias de verão, quando muitos recorrem à água para se refrescar. O cardápio pode ser composto por vegetais, peixes e frutas.
“É bom evitar refrigerante, não ingerir muita bebida alcoólica e tomar bastante líquido para não sobrecarregar a digestão”, recomenda David.
Fonte: Diário Rio do Peixe