Epagri vai receber 80 mil euros como taxa pela exclusividade da comercialização
A maçã SCS426 Venice, desenvolvida pela Epagri de Caçador, passará a ser produzida e comercializada na Europa com recursos financeiros revertidos para Santa Catarina. A fruta foi objeto de um acordo celebrado entre a International Fruit Obtention (IFO) - empresa francesa licenciada pela Epagri para testar e desenvolver os novos cultivares de maçã no mundo inteiro – e a Rivoira, empresa Italiana sublicenciada.
A Epagri vai receber 80.000 € como taxa pela exclusividade do direito de explorar o cultivar SCS426 Venice. Além disso, a Epagri vai receber royalties de até 1% das vendas líquidas dos frutos da Venice, que serão pagos enquanto o contrato estiver em vigência.
“O volume de frutas que essas empresas produzirão deverá ser alto, pois vai atender às demandas dos mercados dos países europeus. Portanto, em alguns anos, a Epagri vai receber valores significativos”, prevê Renato Luis Vieira, gerente da Estação Experimental da Epagri em Caçador (EECD), unidade de pesquisa que abriga o programa de melhoramento genético da macieira.
“O acordo prevê o plantio de pomares comerciais em todos os países onde a sublicenciada Rivoira tem negócios. Para tanto, um programa de marketing e de produção para esse fim será organizado com as empresas parceiras”, explica Renato Vieira. O pesquisador adianta ainda que outros três cultivares de maçã criados pela Epagri estão em fase avançada de testes pela IFO na Europa. “Certamente deverão resultar em acordos similares a este”, projeta o gerente da EECD.
Melhoramento genético
No início de 2019 a Epagri já havia conquistado os direitos para recolher royalties sobre a venda da maçã SCS417 Monalisa nos 23 países que compõem a União Europeia. Assim, quem plantar e vender a maçã Monalisa naquele continente paga para a Epagri um percentual calculado sobre o valor comercializado.
Tanto a Monalisa quanto a Venice são resultado do programa de melhoramento genético da macieira da Epagri, que já registrou 20 cultivares. Cada cultivar é desenvolvido ao longo de mais de uma década de cruzamentos, que buscam destacar características desejadas, como crocância, cor e formato dos frutos, resistência a doenças e pragas, período de cultivo, entre outros. A Epagri é a única instituição no Brasil que faz melhoramento genético de macieira.
Fonte: Caçador Online
Fotos André Cezerino/Epagri Caçador
A maçã SCS426 Venice, desenvolvida pela Epagri de Caçador, passará a ser produzida e comercializada na Europa com recursos financeiros revertidos para Santa Catarina. A fruta foi objeto de um acordo celebrado entre a International Fruit Obtention (IFO) - empresa francesa licenciada pela Epagri para testar e desenvolver os novos cultivares de maçã no mundo inteiro – e a Rivoira, empresa Italiana sublicenciada.
A Epagri vai receber 80.000 € como taxa pela exclusividade do direito de explorar o cultivar SCS426 Venice. Além disso, a Epagri vai receber royalties de até 1% das vendas líquidas dos frutos da Venice, que serão pagos enquanto o contrato estiver em vigência.
“O volume de frutas que essas empresas produzirão deverá ser alto, pois vai atender às demandas dos mercados dos países europeus. Portanto, em alguns anos, a Epagri vai receber valores significativos”, prevê Renato Luis Vieira, gerente da Estação Experimental da Epagri em Caçador (EECD), unidade de pesquisa que abriga o programa de melhoramento genético da macieira.
“O acordo prevê o plantio de pomares comerciais em todos os países onde a sublicenciada Rivoira tem negócios. Para tanto, um programa de marketing e de produção para esse fim será organizado com as empresas parceiras”, explica Renato Vieira. O pesquisador adianta ainda que outros três cultivares de maçã criados pela Epagri estão em fase avançada de testes pela IFO na Europa. “Certamente deverão resultar em acordos similares a este”, projeta o gerente da EECD.
Melhoramento genético
No início de 2019 a Epagri já havia conquistado os direitos para recolher royalties sobre a venda da maçã SCS417 Monalisa nos 23 países que compõem a União Europeia. Assim, quem plantar e vender a maçã Monalisa naquele continente paga para a Epagri um percentual calculado sobre o valor comercializado.
Tanto a Monalisa quanto a Venice são resultado do programa de melhoramento genético da macieira da Epagri, que já registrou 20 cultivares. Cada cultivar é desenvolvido ao longo de mais de uma década de cruzamentos, que buscam destacar características desejadas, como crocância, cor e formato dos frutos, resistência a doenças e pragas, período de cultivo, entre outros. A Epagri é a única instituição no Brasil que faz melhoramento genético de macieira.
Fonte: Caçador Online
Fotos André Cezerino/Epagri Caçador