A ideia do governo federal é ofertar 216 escolas cívico-militares no país até 2023
Ministro, Abraham Weintraub, na apresentação do lançamento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Foto: Reprodução / Reprodução)
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira (5) o Programa das Escolas Cívico-Militares. Com o programa, a União colocará à disposição de governos estaduais e municipais estrutura e profissionais das Forças Armadas, que atuarão em funções administrativas nas escolas. A adesão de estados e municípios é voluntária.
A ideia do governo federal é ofertar 216 escolas cívico-militares no país até 2023. Atualmente, o Brasil tem 203 escolas desse tipo, em 23 unidades da federação.
De acordo com o Ministério da Educação, professores civis continuarão responsáveis pela sala de aula. As Forças Armadas vão atuar nas áreas de monitoria dos alunos, em atividades ensino-aprendizado, e na parte administrativa. Em uma primeira fase, 540 militares da reserva deverão ser convocados para atuarem em até 30 escolas cívico-militares.
— A implantação do modelo vai combater a violência e evasão escolar. Vai oferecer uma oportunidade aos jovens de se tornarem protagonistas — afirma o secretário da Educação Básica, Jânio Macedo.
Ainda segundo a pasta, o programa “pretende construir um ambiente escolar de gestão de excelência”, que envolve parcerias entre gestores, professores, militares, alunos e pais e responsáveis. O novo modelo de escola deverá começar a funcionar a partir do ano que vem.
— O Ministério da Defesa irá atuar com o Ministério da Educação para definição dos perfis, sempre buscando a parceria e o trabalho conjunto — diz o ministro da Defesa, Fernando Azevedo.
Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a escola cívico-militar é um "resgate a tudo que nos trouxe aqui. Respeito aos professores e aos pais":
— A escola cívico-militar tem que ser mais estimulada porque ela já está dando muito certo. Lançamos o programa com o dobro da meta do governo anterior.
Weintraub terminou o discurso provocando a esquerda:
— Esta bandeira verde-amarela é muito mais do que um pedaço de pano, é um pacto das gerações passadas com esta geração e para as gerações futuras. Este país vai ser livre, não vai ser como Venezuela ou Cuba. Independentemente da cor, da proteção solar, este país só tem um povo, o povo brasileiro. Que nunca mais nós tenhamos uma ideologia externa. Nunca mais um presidente questione a soberania do país. Nunca mais esta bandeira verde-amarela será vermelha.
Depois de assinar o decreto que cria o programa, o presidente Jair Bolsonaro também discursou.
— Nós queremos integrar e colocar na cabeça de toda essa garotada a importância dos valores cívico-militares. O que nos tira da miséria e da ignorância é o conhecimento — afirmou.
Sobre uma possível resistência das comunidades que venham a receber o novo formato de ensino, disse:
— Não tem que perguntar para o pai se ele quer ou não uma escola, de certa forma com militarização. Me desculpa, tem que impor.
As ações das escolas cívicos-militares, segundo o Ministério da Educação, se concentrarão em três principais áreas:
Administrativa: com ações para melhorar a infraestrutura e organização das escolas.
Didático-pedagógica: desenvolvendo atividades de supervisão escolar e psicopedagogia .
Educacional: atividades para fortalecer valores “humanos, éticos e morais” e incentivar a formação integral dos alunos..
Fonte: Diário Catarinense
Ministro, Abraham Weintraub, na apresentação do lançamento do Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares (Foto: Reprodução / Reprodução)
O Ministério da Educação (MEC) anunciou nesta quinta-feira (5) o Programa das Escolas Cívico-Militares. Com o programa, a União colocará à disposição de governos estaduais e municipais estrutura e profissionais das Forças Armadas, que atuarão em funções administrativas nas escolas. A adesão de estados e municípios é voluntária.
A ideia do governo federal é ofertar 216 escolas cívico-militares no país até 2023. Atualmente, o Brasil tem 203 escolas desse tipo, em 23 unidades da federação.
De acordo com o Ministério da Educação, professores civis continuarão responsáveis pela sala de aula. As Forças Armadas vão atuar nas áreas de monitoria dos alunos, em atividades ensino-aprendizado, e na parte administrativa. Em uma primeira fase, 540 militares da reserva deverão ser convocados para atuarem em até 30 escolas cívico-militares.
— A implantação do modelo vai combater a violência e evasão escolar. Vai oferecer uma oportunidade aos jovens de se tornarem protagonistas — afirma o secretário da Educação Básica, Jânio Macedo.
Ainda segundo a pasta, o programa “pretende construir um ambiente escolar de gestão de excelência”, que envolve parcerias entre gestores, professores, militares, alunos e pais e responsáveis. O novo modelo de escola deverá começar a funcionar a partir do ano que vem.
— O Ministério da Defesa irá atuar com o Ministério da Educação para definição dos perfis, sempre buscando a parceria e o trabalho conjunto — diz o ministro da Defesa, Fernando Azevedo.
Para o ministro da Educação, Abraham Weintraub, a escola cívico-militar é um "resgate a tudo que nos trouxe aqui. Respeito aos professores e aos pais":
— A escola cívico-militar tem que ser mais estimulada porque ela já está dando muito certo. Lançamos o programa com o dobro da meta do governo anterior.
Weintraub terminou o discurso provocando a esquerda:
— Esta bandeira verde-amarela é muito mais do que um pedaço de pano, é um pacto das gerações passadas com esta geração e para as gerações futuras. Este país vai ser livre, não vai ser como Venezuela ou Cuba. Independentemente da cor, da proteção solar, este país só tem um povo, o povo brasileiro. Que nunca mais nós tenhamos uma ideologia externa. Nunca mais um presidente questione a soberania do país. Nunca mais esta bandeira verde-amarela será vermelha.
Depois de assinar o decreto que cria o programa, o presidente Jair Bolsonaro também discursou.
— Nós queremos integrar e colocar na cabeça de toda essa garotada a importância dos valores cívico-militares. O que nos tira da miséria e da ignorância é o conhecimento — afirmou.
Sobre uma possível resistência das comunidades que venham a receber o novo formato de ensino, disse:
— Não tem que perguntar para o pai se ele quer ou não uma escola, de certa forma com militarização. Me desculpa, tem que impor.
As ações das escolas cívicos-militares, segundo o Ministério da Educação, se concentrarão em três principais áreas:
Administrativa: com ações para melhorar a infraestrutura e organização das escolas.
Didático-pedagógica: desenvolvendo atividades de supervisão escolar e psicopedagogia .
Educacional: atividades para fortalecer valores “humanos, éticos e morais” e incentivar a formação integral dos alunos..
Fonte: Diário Catarinense