Treze Tílias – "Minha filha estava contando os dias para conhecer a avó", diz filha de catarinense morta em Luxemburgo
Luciana Brito, 35 anos, filha de Dione Streckert, 52, assassinada em Luxemburgo, conta que mãe estava separada do namorado havia um mês e já tinha prestado queixa à polícia
Dione e a filha mais velha, Luciana(Foto: Arquivo pessoal)
Há oito anos sem ver a mãe, Luciana Brito, 35 anos, não acredita que esteve tão perto do reencontro. A moradora de Treze Tílias, no Oeste do Estado, aguardava a catarinense Dione Streckert, 52, que tinha viagem de volta a Santa Catarina marcada para esta terça-feira (13), mas foi morta a facadas no apartamento onde morava em Luxemburgo, na cidade de Esch-sur-Alzette, no último sábado (10).
O autor do crime era o ex-cônjuge de Dione. Havia se separado há um mês e não aceitava o fim do relacionamento, que durou quatro anos, conta Luciana, a filha mais velha, em contato por uma rede social.
— Ela já tinha trocado as fechaduras e reclamado na polícia por perseguição. Ela já tinha sido agredida, ficou roxa e ele chegou a ser preso por dois dias — afirma Luciana.
A mãe dela viajaria ao Brasil para encontrar a família. Tinha a intenção de retornar a Santa Catarina definitivamente no próximo ano, mas, antes disso, faria um passeio muito esperado pela neta mais nova, de 10 anos.
— Minha filha menor estava contando os dias para conhecer a avó que fazia oito anos que não vinha para cá. Ainda não consigo acreditar que não verei ela — lamenta.
Dione Streckert, de 52 anos, teria sido morta dentro de casa na cidade de Esch-sur-Alzette
(Foto: Divulgação/Rede social)
A chegada de Dione seria marcada por comemorações. A outra filha de Luciana completa 18 anos na quarta-feira (14). Ao invés de celebrar, agora a família se preocupa: há uma criança abrigada em Luxemburgo.
— Minha irmã que mora na Itália, Daniele, 32 anos, chegou hoje à noite lá (Luxemburgo), com minha tia e um advogado austríaco. Eles vão tentar resolver isso, trazer minha irmã para cá o mais rápido possível — diz, apreensiva, a filha da vítima.
Apesar da dor, Luciana afirma que vai ser forte para cuidar da irmã caçula:
— Minha irmã que está no abrigo tem 10 anos. Eu vou cuidar da minha irmã como minha mãe queria.
O crime
Dione Streckert, 52 anos, teria sido morta dentro de casa na cidade de Esch-sur-Alzette, na fronteira com a França e a cerca de 20 quilômetros da capital, também chamada Luxemburgo. Segundo informações dos jornais locais LUX24 e L'essentiel, Dione morreu após ter sido atacada em casa por volta das 18h de sábado.
Conforme as informações da polícia local, o namorado de Dione, um homem de origem portuguesa, é o suspeito do crime e foi preso. Ainda não há informações sobre a motivação. Uma vizinha da vítima, que não quis se identificar, relatou ao NSC Total que antes do crime era possível ouvir alguns gritos, mas no momento não foi possível identificar o que estava acontecendo.
Outros brasileiros que moram em Luxemburgo relataram por meio das redes sociais que o crime chocou a comunidade estrangeira do país. Na noite do crime, todo o quarteirão onde o assassinato ocorreu chegou a ser bloqueado pela polícia.
Por Clarissa Battistella
Fonte: NSC
Dione e a filha mais velha, Luciana(Foto: Arquivo pessoal)
Há oito anos sem ver a mãe, Luciana Brito, 35 anos, não acredita que esteve tão perto do reencontro. A moradora de Treze Tílias, no Oeste do Estado, aguardava a catarinense Dione Streckert, 52, que tinha viagem de volta a Santa Catarina marcada para esta terça-feira (13), mas foi morta a facadas no apartamento onde morava em Luxemburgo, na cidade de Esch-sur-Alzette, no último sábado (10).
O autor do crime era o ex-cônjuge de Dione. Havia se separado há um mês e não aceitava o fim do relacionamento, que durou quatro anos, conta Luciana, a filha mais velha, em contato por uma rede social.
— Ela já tinha trocado as fechaduras e reclamado na polícia por perseguição. Ela já tinha sido agredida, ficou roxa e ele chegou a ser preso por dois dias — afirma Luciana.
A mãe dela viajaria ao Brasil para encontrar a família. Tinha a intenção de retornar a Santa Catarina definitivamente no próximo ano, mas, antes disso, faria um passeio muito esperado pela neta mais nova, de 10 anos.
— Minha filha menor estava contando os dias para conhecer a avó que fazia oito anos que não vinha para cá. Ainda não consigo acreditar que não verei ela — lamenta.
Dione Streckert, de 52 anos, teria sido morta dentro de casa na cidade de Esch-sur-Alzette
(Foto: Divulgação/Rede social)
A chegada de Dione seria marcada por comemorações. A outra filha de Luciana completa 18 anos na quarta-feira (14). Ao invés de celebrar, agora a família se preocupa: há uma criança abrigada em Luxemburgo.
— Minha irmã que mora na Itália, Daniele, 32 anos, chegou hoje à noite lá (Luxemburgo), com minha tia e um advogado austríaco. Eles vão tentar resolver isso, trazer minha irmã para cá o mais rápido possível — diz, apreensiva, a filha da vítima.
Apesar da dor, Luciana afirma que vai ser forte para cuidar da irmã caçula:
— Minha irmã que está no abrigo tem 10 anos. Eu vou cuidar da minha irmã como minha mãe queria.
O crime
Dione Streckert, 52 anos, teria sido morta dentro de casa na cidade de Esch-sur-Alzette, na fronteira com a França e a cerca de 20 quilômetros da capital, também chamada Luxemburgo. Segundo informações dos jornais locais LUX24 e L'essentiel, Dione morreu após ter sido atacada em casa por volta das 18h de sábado.
Conforme as informações da polícia local, o namorado de Dione, um homem de origem portuguesa, é o suspeito do crime e foi preso. Ainda não há informações sobre a motivação. Uma vizinha da vítima, que não quis se identificar, relatou ao NSC Total que antes do crime era possível ouvir alguns gritos, mas no momento não foi possível identificar o que estava acontecendo.
Outros brasileiros que moram em Luxemburgo relataram por meio das redes sociais que o crime chocou a comunidade estrangeira do país. Na noite do crime, todo o quarteirão onde o assassinato ocorreu chegou a ser bloqueado pela polícia.
Por Clarissa Battistella
Fonte: NSC