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O novo coração: a importância da doação de órgãos

(Foto: Arquivo pessoal)

A técnica de enfermagem Kelly Cristina Dias, 48 anos, passou por duas cirurgias no coração antes de buscar a última alternativa. Como os procedimentos feitos em Joinville e Curitiba desde 2016 não deram o resultado esperado para resolver a insuficiência cardíaca congestiva, ela entrou para a fila do transplante. 

Em 8 de fevereiro deste ano, quando ela estava internada na UTI dos hospital Santa Isabel, em Blumenau, à espera da notícia que a salvaria, chegou o seu novo coração. O órgão veio de um rapaz que havia falecido em Brusque, aos 28 anos. O caso ganhou repercussão depois que o novo coração de Kelly foi o primeiro transporte para transplante feito pelo helicóptero antes usado somente para as viagens do governador do Estado.

A nova vida


Passados três meses da cirurgia, Kelly retomou sua rotina em São Francisco do Sul, onde mora. “Já estou até dirigindo”, diz, e não esconder a vontade de dançar novamente. Antes da cirurgia, lembra, estava fraca, com 12 quilos a menos. 

Mas o novo coração fez a técnica de enfermagem recuperar sua vida e enxergar a importância da doação de órgãos: “Muitas pessoas falam comigo, muitas fizeram orações, de vários lugares, até de fora do país. Para todas, e quando vou à igreja, sempre falo que o mais importante foi a família do rapaz fazer a doação, concordar com isso num momento de fragilidade. Eles doaram tudo, ajudaram mais de 20 pessoas”.

Movimento reforça ações de solidariedade

Para reforçar o debate sobre a doação de órgãos e marcar seus 40 anos de história, a NSC lança o movimento A Vida Com Vida. Uma série de produções em diversas plataformas passa a chamar a atenção para o assunto. Por meio do jornalismo, entretenimento e publicidade, a campanha convida o público a entender, pensar sobre o tema e sensibilizar com a causa. 

Com um jogo de palavras – A Vida com Vida – a NSC reforça na campanha que a vida não está isolada, mas impacta em outras. As peças publicitárias ficam à disposição de associações e entidades para que a proposta se dissemine e se multiplique.


— Apesar de SC ser referência, sabemos que milhares de pessoas em todo o mundo poderiam ser salvas se houvesse uma conscientização maior sobre o tema. Queremos trazer esta reflexão, pois a doação não precisa ocorrer apenas no momento de dor: a vida pode ser compartilhada em vida — afirma Mário Neves, presidente da NSC.

Fonte: NSC TOTAL