Em dezembro de 2018, foi descoberto que a pequena Callie estava com neuroblastoma avançado, um tipo de câncer que ataca glândulas acima dos rins. Na semana seguinte, saiu o prognóstico: a doença estava no estágio quatro e a paciente precisaria de 18 meses de quimioterapia e radiação. Mas o custo para tal seria alto. Um parente dela teve a ideia de criar uma campanha de financiamento coletivo com o objetivo de ajudar nas despesas médicas.
Tiffany e Albree relataram em um post no Facebook terem ficado "chocadas e enojadas" a mensagem enviada por uma mulher identificada como Bren Marie. O desabafo alcançou, até o momento, 12 mil compartilhamentos.
"Minhas orações estão com a Callie. Eu ia doar US$ 7,6 mil (cerca de R$ 30 mil) para ela, mas descobri que ela é filha de lésbicas. Eu escolhi fazer uma doação para St. Jude (hospital infantil) devido a esse fato", afirmou a usuária da rede social. "Desculpe, ainda vou rezar por ela, mas talvez seja a maneira de Deus de chamar sua atenção que ela precisa de uma mamãe e um papai, não duas mamães".
Segundo a emissora americana "NBC News", o perfil dela foi excluído ou teve seu nome alterado após o caso repercutir na web.
Callie, no hospital em Olhio, antes de perder os fios
Foto: Facebook / Reprodução
"Tentamos não ficar chateadas, mas foi difícil", disse Albree, de 26 anos. "Eu não podia acreditar que ela nos procurou para nos dizer isso diretamente. Ela poderia simplesmente não ter doado e ignorado a página".
Apesar disso, ela contou que acabou recebendo doações de estranhos após a mensagem de Bren Marie ter viralizado e enxergou nessa gentileza algo positivo em meio a tudo que aconteceu. A vaquinha online já arrecadou cerca de US $ 80 mil (aproximadamente R$ 315 mil).
Menina precisa passar por quimioterapia e radiação
Foto: Facebook / Reprodução
De acordo com a família de Callie, além da quimioterapia e radioterapia, ela precisará de um transplante de medula óssea e de uma cirurgia para remover o tumor assim que ele encolher.
Fonte: EXTRA