A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) acaba de concluir a fase experimental do Sistema Nacional de rastreabilidade de medicamentos (SNCM), que contou com a participação de mais de 15 empresas, entre indústrias, distribuidoras, farmácias e hospitais. A Lei 13.410/2016 que criou o SNCM tem o objetivo de acompanhar os remédios em toda a cadeia produtiva, desde a fabricação até o consumo pela população.
“A rastreabilidade trará benefícios significativos, que vão desde uma maior segurança de pacientes e de profissionais em relação aos medicamentos utilizados, até um maior controle de produção e de logística, além de facilidades de fluxos e manutenção de padrões regulatórios de conformidade”, avalia Serafim Branco Neto, assessor da presidência da Associação Brasileira de Redes de Farmácias e Drogarias (Abrafarma). Segundo ele, os rastreamentos acontecerão por meio de códigos de barras bidimensionais de captura, armazenamento e transmissão eletrônica de dados.
Estão previstos mais três anos para a completa implementação do sistema, período em que o setor terá para se adaptar às novas regras com base no cronograma a ser definido. “A rastreabilidade assegura a procedência desses produtos e permite ações mais efetivas do seu recolhimento por questões de qualidade, desvio ou roubo”, ressalta o diretor-presidente da Anvisa, William Dib. Após a fase experimental, o objetivo é definir uma proposta de cronograma de implementação do SNCM juntamente com o Comitê Gestor, além de iniciar uma consulta pública e redigir uma resolução ratificando os requisitos validados na fase experimental.
Fonte: Panorama Farmaceutico