O teatro é uma forma de arte que encanta o público com as suas histórias encenadas, em uma experiência marcante e humana. Uma peça pode ser interpretada por um ator ou conjunto de atores, com a ajuda de dramaturgos ou em situações improvisadas.
O teatro e a inclusão
Além de ser uma forma de expressão, para alguns alunos da Escola Especial Tia Ana – Apae de Videira, o teatro é também uma forma de inclusão. Há sete anos a escola desenvolve um projeto com os alunos visando o desenvolvimento e a visibilidade através da arte. Carina de Souza Machado, professora que desenvolve o projeto fala sobre os benefícios do teatro para os alunos.
“Os alunos através do teatro desenvolvem e exercitam as capacidades cognitivas, sensoriais, afetivas e imaginativas. Ao mesmo tempo eles movimentam o corpo e desenvolvem os sentidos, melhorando as relações interpessoais. Nosso objetivo enquanto escola é liberta-los para novas possibilidades, fazendo com que eles evoluam em vários níveis como socialização, criatividade, coordenação motora, memorização e ultrapassar as suas limitações. Queremos que eles possam ir além dos muros da escola para que a sociedade também possa ver o que eles são capazes, não apenas as suas limitações” comenta.
Carina explica que qualquer aluno que queira pode participar do projeto.
“Todos os alunos que quiseram podem participar. Fazemos uma seleção, igual a escola de teatro, para os papeis e aquele que se destacar fica com o personagem. Para os festivais são selecionados alunos com faixa etária acima de 6 anos. Hoje contamos 14 alunos na faixa etária de 17 e 44 anos” diz.
Festival Nossa Arte
Além das apresentações a nível municipal, os alunos da Apae também participam de festivais, como Festival Nossa Arte. O evento é uma promoção da Federação Nacional das APAEs e passa por três etapas, o regional, estadual e nacional. É um evento que ocorre de três em três anos em cada região do Estado e que envolve apresentações dos educandos nas modalidades de Música, Dança, Dança Folclórica, Artes Cênicas, Artes Visuais, Artes Literárias e Artesanato. Em 2016 os alunos ficaram em primeiro lugar etapa estadual, se classificando para a etapa nacional que foi realizada em 2017 onde ficaram entre os oito melhores do país. Professora Carina lembra que foi um momento marcante para os alunos.
“Foi uma experiência maravilhosa. Essa etapa foi no Recife, então muitos puderam andar pela primeira vez de avião, conheceram a praia, andaram de bug, até a escada rolante para alguns foi uma novidade” ressalta.
No próximo dia 29 os alunos participam novamente do festival na etapa regional que será realizada em Curitibanos. A peça a ser apresentada será “Se cair na rede é peixe”, sendo uma minissérie com 4 capítulos, podem ser apresentados separadamente.
A história do teatro
O surgimento do teatro ocorreu com a reunião de um grupo de pessoas em volta de uma fogueira, com o objetivo de se aquecerem do frio. Conta-se que um rapaz, ao observar que a imagem das pessoas era refletida na parede, levantou-se e começou a fazer gestos que também eram refletidos em sombras.
A partir daí, os textos improvisados começaram a acompanhar as imagens, em um processo de representação que traziam a ideia de personagens de todos os tipos – fortes ou fracos, bons ou maus etc. Outros fatores, como as homenagens aos deuses, também favoreceram o surgimento da arte de representar.
Os povos que viviam na Grécia Antiga transformaram as encenações em arte e, por isso, considera-se que a Grécia é o berço do teatro. Os gregos antigos foram os responsáveis pela criação dos primeiros espaços próprios para apresentações, divulgando assim as suas ideias e mitologias, entre outros.
O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratando o sofrimento humano e as suas lutas. A civilização grega produziu obras muito valiosas, que são representadas até os dias atuais. Ésquilo, Eurípedes e Sófocles são considerados os maiores autores da tragédia grega.
O gênero cômico surgiu com o objetivo de satirizar as falsidades e excessos da sociedade, tendo Aristófanes como um de seus principais autores.
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Fonte: Jornal Folha de Videira
O teatro e a inclusão
Além de ser uma forma de expressão, para alguns alunos da Escola Especial Tia Ana – Apae de Videira, o teatro é também uma forma de inclusão. Há sete anos a escola desenvolve um projeto com os alunos visando o desenvolvimento e a visibilidade através da arte. Carina de Souza Machado, professora que desenvolve o projeto fala sobre os benefícios do teatro para os alunos.
“Os alunos através do teatro desenvolvem e exercitam as capacidades cognitivas, sensoriais, afetivas e imaginativas. Ao mesmo tempo eles movimentam o corpo e desenvolvem os sentidos, melhorando as relações interpessoais. Nosso objetivo enquanto escola é liberta-los para novas possibilidades, fazendo com que eles evoluam em vários níveis como socialização, criatividade, coordenação motora, memorização e ultrapassar as suas limitações. Queremos que eles possam ir além dos muros da escola para que a sociedade também possa ver o que eles são capazes, não apenas as suas limitações” comenta.
Carina explica que qualquer aluno que queira pode participar do projeto.
“Todos os alunos que quiseram podem participar. Fazemos uma seleção, igual a escola de teatro, para os papeis e aquele que se destacar fica com o personagem. Para os festivais são selecionados alunos com faixa etária acima de 6 anos. Hoje contamos 14 alunos na faixa etária de 17 e 44 anos” diz.
Festival Nossa Arte
Além das apresentações a nível municipal, os alunos da Apae também participam de festivais, como Festival Nossa Arte. O evento é uma promoção da Federação Nacional das APAEs e passa por três etapas, o regional, estadual e nacional. É um evento que ocorre de três em três anos em cada região do Estado e que envolve apresentações dos educandos nas modalidades de Música, Dança, Dança Folclórica, Artes Cênicas, Artes Visuais, Artes Literárias e Artesanato. Em 2016 os alunos ficaram em primeiro lugar etapa estadual, se classificando para a etapa nacional que foi realizada em 2017 onde ficaram entre os oito melhores do país. Professora Carina lembra que foi um momento marcante para os alunos.
“Foi uma experiência maravilhosa. Essa etapa foi no Recife, então muitos puderam andar pela primeira vez de avião, conheceram a praia, andaram de bug, até a escada rolante para alguns foi uma novidade” ressalta.
No próximo dia 29 os alunos participam novamente do festival na etapa regional que será realizada em Curitibanos. A peça a ser apresentada será “Se cair na rede é peixe”, sendo uma minissérie com 4 capítulos, podem ser apresentados separadamente.
A história do teatro
O surgimento do teatro ocorreu com a reunião de um grupo de pessoas em volta de uma fogueira, com o objetivo de se aquecerem do frio. Conta-se que um rapaz, ao observar que a imagem das pessoas era refletida na parede, levantou-se e começou a fazer gestos que também eram refletidos em sombras.
A partir daí, os textos improvisados começaram a acompanhar as imagens, em um processo de representação que traziam a ideia de personagens de todos os tipos – fortes ou fracos, bons ou maus etc. Outros fatores, como as homenagens aos deuses, também favoreceram o surgimento da arte de representar.
Os povos que viviam na Grécia Antiga transformaram as encenações em arte e, por isso, considera-se que a Grécia é o berço do teatro. Os gregos antigos foram os responsáveis pela criação dos primeiros espaços próprios para apresentações, divulgando assim as suas ideias e mitologias, entre outros.
O gênero trágico foi o primeiro a aparecer, retratando o sofrimento humano e as suas lutas. A civilização grega produziu obras muito valiosas, que são representadas até os dias atuais. Ésquilo, Eurípedes e Sófocles são considerados os maiores autores da tragédia grega.
O gênero cômico surgiu com o objetivo de satirizar as falsidades e excessos da sociedade, tendo Aristófanes como um de seus principais autores.
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Fonte: Jornal Folha de Videira