Enquanto a expectativa divulgada pelo Banco Central é de a inflação deste ano ficar em 3,71%, a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), prevê que os itens pedidos pelas escolas fiquem, em média, 10% mais caros em janeiro. O responsável pelas relações institucionais da associação, Ricardo Carrijo, orienta os consumidores a fazer as compras de volta às aulas antes da virada do ano. “É sempre bom antecipar as compras para aproveitar as liquidações dos estoques anteriores” explica Carrijo.
Dólar alto é o grande vilão
A alta do dólar é o principal vilão do aumento de preços do material escolar neste fim de ano e início de 2019. “O dólar teve um aumento médio de 15% neste ano, o que influenciou a alta do papel e dos produtos importados”, explica o empresário Marco Antônio Gaspar, da rede de papelarias Brasilusa, e vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).
De acordo com o responsável pelas relações institucionais da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), Ricardo Carrijo, a correção nos preços dos itens escolares, no início de 2019, vai ocorrer em função dos reajustes significativos no preço do papel em 2018, que influencia o valor de produtos como cadernos, livros e agendas. O dirigente da Abfiae também cita o dólar como um dos responsáveis pelo aumento. “A alta do dólar tem impacto nos preços dos produtos importados. De 20% a 25% dos materiais escolares vêm de fora do Brasil”, explica Carrijo.
“A maioria dos produtos de uma papelaria é importada. Mochilas, canetas. Os apontadores, por exemplo, são 100% importados da China”, afirma Gaspar. Segundo o empresário, já houve uma indústria nacional desses produtos, mas hoje ela foi substituída. “Não vale mais a pena produzir no Brasil, é mais fácil importar da China. Para ter preço competitivo, a fábrica teria que produzir em escala mundial”, informa o empresário.
Aumento
Expectativa.
Mesmo com a situação econômica do país, a Abfiae espera um crescimento de 5% nas vendas na volta às aulas de 2019, em comparação com a mesma época deste ano.
Dicas de economia
Pesquisar
“Quem pesquisa, compara os preços e negocia, e certamente gastará menos”, afirma o coordenador do MBA em Gestão Financeira da FGV, Ricardo Teixeira.
Sem personagem
O professor de Finanças Corporativas do MBA do Ibmec-RJ, Haroldo Monteiro, recomenda que os pais evitem itens com personagens de desenhos animados e filmes (que são mais caros), e reutilizem os materiais de anos anteriores.
Lista completa
Avaliar se vale a pena comprar os itens separadamente ou negociar com a loja a aquisição de toda a lista com desconto.
Fonte: Rádio Tropical FM
Dólar alto é o grande vilão
A alta do dólar é o principal vilão do aumento de preços do material escolar neste fim de ano e início de 2019. “O dólar teve um aumento médio de 15% neste ano, o que influenciou a alta do papel e dos produtos importados”, explica o empresário Marco Antônio Gaspar, da rede de papelarias Brasilusa, e vice-presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH).
De acordo com o responsável pelas relações institucionais da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae), Ricardo Carrijo, a correção nos preços dos itens escolares, no início de 2019, vai ocorrer em função dos reajustes significativos no preço do papel em 2018, que influencia o valor de produtos como cadernos, livros e agendas. O dirigente da Abfiae também cita o dólar como um dos responsáveis pelo aumento. “A alta do dólar tem impacto nos preços dos produtos importados. De 20% a 25% dos materiais escolares vêm de fora do Brasil”, explica Carrijo.
“A maioria dos produtos de uma papelaria é importada. Mochilas, canetas. Os apontadores, por exemplo, são 100% importados da China”, afirma Gaspar. Segundo o empresário, já houve uma indústria nacional desses produtos, mas hoje ela foi substituída. “Não vale mais a pena produzir no Brasil, é mais fácil importar da China. Para ter preço competitivo, a fábrica teria que produzir em escala mundial”, informa o empresário.
Aumento
Expectativa.
Mesmo com a situação econômica do país, a Abfiae espera um crescimento de 5% nas vendas na volta às aulas de 2019, em comparação com a mesma época deste ano.
Dicas de economia
Pesquisar
“Quem pesquisa, compara os preços e negocia, e certamente gastará menos”, afirma o coordenador do MBA em Gestão Financeira da FGV, Ricardo Teixeira.
Sem personagem
O professor de Finanças Corporativas do MBA do Ibmec-RJ, Haroldo Monteiro, recomenda que os pais evitem itens com personagens de desenhos animados e filmes (que são mais caros), e reutilizem os materiais de anos anteriores.
Lista completa
Avaliar se vale a pena comprar os itens separadamente ou negociar com a loja a aquisição de toda a lista com desconto.
Fonte: Rádio Tropical FM