Dois suspeitos de envolvimento na morte de uma criança de dois anos, que morreu logo após beber um achocolatado, foram presos, na manhã desta quinta-feira (1º) no Centro de Cuiabá, no Mato Grosso. De acordo com informações da Polícia Civil, o produto consumido pelo menino estava envenenado.
Os detidos são: Adones José Negri, de 61 anos, e Deuel de Rezende Soares, de 27. Segundo informações da Polícia Civil, Adones teve a casa invadida e pertences roubados diversas vezes. O criminoso costumava tomar os achocolatados que havia na residência. Por isso, Adones decidiu envenenar os produtos com uma espécie de veneno para ratos com o objetivo de punir o criminoso, caso tivesse a casa invadida novamente.
Deuel, que tem diversas passagens por roubo na região, invadiu a casa de Adones e levou consigo os achocolatados. Mais tarde, ele os vendeu para o pai do menino, que morreu após ingeri-lo. Ao todo eram seis achocolatados que foram envenenados.
Ao ser ouvido pelos investigadores do caso, Adones confessou que havia envenenado os achocolatados.
A Polícia Civil irá apresentar uma coletiva de imprensa, nesta quinta-feira, para dar mais detalhes sobre o caso.
Envenenamento
A criança morreu, no último dia 25, na Policlínica do Coxipó, para onde foi levada com parada cardiorrespiratória. Ele passou mal pouco depois de consumir o achocolatado, da marca Itambé. Desde então, foi aberto um inquérito policial para apurar a causa da morte.
A mãe do menino e um tio também passaram mal após ingerir o produto, mas passam bem. Ao ser ouvida por policiais, a mulher, de 28 anos, disse que o companheiro dela havia conseguido os achocolatados com um vizinho.
Após a morte do menino, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento do lote do achocolatado e também proibiu a comercialização do mesmo por 90 dias em todo o território nacional.
Em nota, a Itambé também se posicionou sobre o caso:
"Em relação ao caso do óbito da criança em Cuiabá e a suposta relação com o consumo do achocolatado, a Itambé esclarece que já realizou análises laboratoriais internas do lote de produção mencionado na notificação, não identificando qualquer problema em sua composição. Em paralelo, outras análises estão sendo feitas em laboratórios externos e no LANAGRO - Laboratório Nacional Agropecuário - do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cujos laudos serão disponibilizados no decorrer desta semana.
Até o presente momento, diferentemente do divulgado nas redes sociais, não houve qualquer notificação de outros casos similares relativos ao produto em questão, além do mencionado acima em Cuiabá, Mato Grosso.
O achocolatado Itambezinho está no mercado há mais de uma década, e nunca apresentou qualquer problema correlato. A empresa reitera seu compromisso com a qualidade de seus produtos e continua trabalhando com os órgãos oficiais para que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível".
Fonte: Rádio Videira AM
Os detidos são: Adones José Negri, de 61 anos, e Deuel de Rezende Soares, de 27. Segundo informações da Polícia Civil, Adones teve a casa invadida e pertences roubados diversas vezes. O criminoso costumava tomar os achocolatados que havia na residência. Por isso, Adones decidiu envenenar os produtos com uma espécie de veneno para ratos com o objetivo de punir o criminoso, caso tivesse a casa invadida novamente.
Deuel, que tem diversas passagens por roubo na região, invadiu a casa de Adones e levou consigo os achocolatados. Mais tarde, ele os vendeu para o pai do menino, que morreu após ingeri-lo. Ao todo eram seis achocolatados que foram envenenados.
Ao ser ouvido pelos investigadores do caso, Adones confessou que havia envenenado os achocolatados.
A Polícia Civil irá apresentar uma coletiva de imprensa, nesta quinta-feira, para dar mais detalhes sobre o caso.
Envenenamento
A criança morreu, no último dia 25, na Policlínica do Coxipó, para onde foi levada com parada cardiorrespiratória. Ele passou mal pouco depois de consumir o achocolatado, da marca Itambé. Desde então, foi aberto um inquérito policial para apurar a causa da morte.
A mãe do menino e um tio também passaram mal após ingerir o produto, mas passam bem. Ao ser ouvida por policiais, a mulher, de 28 anos, disse que o companheiro dela havia conseguido os achocolatados com um vizinho.
Após a morte do menino, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o recolhimento do lote do achocolatado e também proibiu a comercialização do mesmo por 90 dias em todo o território nacional.
Em nota, a Itambé também se posicionou sobre o caso:
"Em relação ao caso do óbito da criança em Cuiabá e a suposta relação com o consumo do achocolatado, a Itambé esclarece que já realizou análises laboratoriais internas do lote de produção mencionado na notificação, não identificando qualquer problema em sua composição. Em paralelo, outras análises estão sendo feitas em laboratórios externos e no LANAGRO - Laboratório Nacional Agropecuário - do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, cujos laudos serão disponibilizados no decorrer desta semana.
Até o presente momento, diferentemente do divulgado nas redes sociais, não houve qualquer notificação de outros casos similares relativos ao produto em questão, além do mencionado acima em Cuiabá, Mato Grosso.
O achocolatado Itambezinho está no mercado há mais de uma década, e nunca apresentou qualquer problema correlato. A empresa reitera seu compromisso com a qualidade de seus produtos e continua trabalhando com os órgãos oficiais para que os fatos sejam esclarecidos o mais rapidamente possível".
Fonte: Rádio Videira AM