O Aeroporto Santa Teresinha de Joaçaba entrou no corte do Governo Federal anunciado nesta quarta-feira (24). Na véspera do aniversário de Joaçaba a notícia pegou de surpresa as lideranças que ao longo dos últimos meses vinham anunciando como uma obra garantida.
A notícia publicada na Folha de São Paulo informa que o presidente interino, Michel Temer, cortou drasticamente o programa de investimentos federais em aviação regional lançado pela presidente afastada, Dilma Rousseff, reduzindo de 270 para 53 o número de aeroportos que passarão por obras de ampliação a partir do próximo ano. “Chegamos à conclusão de que não seriam necessários 270 aeroportos para iniciar um programa realista que atenda aos Estados, à demanda e às empresas”, disse à Folha o ministro de Transportes, Aviação Civil e Portos, Maurício Quintella Lessa.
O plano de desenvolvimento da aviação regional foi lançado no fim de 2012 pelo governo petista. A presidente Dilma chegou a avaliar a possibilidade de fazer investimentos em cerca de 800 pequenos e médios aeroportos, mas acabou reduzindo a lista inicial para 270 unidades. O investimento estimado na época era de R$ 7,3 bilhões, mas quase nada saiu do papel nestes quatro anos. Segundo Quintella, a nova lista é “bem mais realista” e adequada à situação financeira do governo federal.
Além dos 53 aeroportos, o governo terá uma lista de outras 123 unidades que poderão receber investimentos à medida que a situação econômica melhorar ou se os Estados assumirem os projetos. Além da falta de dinheiro, a lista de aeroportos foi reduzida porque 94 projetos foram considerados inviáveis. Ficavam perto de aeroportos já em operação, estavam previstos para locais inadequados, como áreas de preservação, ou não havia demanda. Dos aeroportos que vão receber investimentos, 27 já recebem voos atualmente. Outros 11 estão numa lista que a Associação das Empresas Aéreas publicou em 2012 pedindo prioridade para injeção de recursos por causa do potencial de demanda. Segundo o ministro, a escolha dos aeroportos se deu em acordo com os Estados, bancadas no Congresso e companhias aéreas.
Em Santa Catarina ficaram na lista de investimentos apenas Chapecó e Correia Pinto. Lideranças de Joaçaba estão mobilizadas nesta quarta-feira na tentativa de incluir o Santa Teresinha na lista. O deputado Jorginho Mello disse que ainda hoje deverá se reunir com o Ministro dos Transportes, que é do mesmo partido dele, para tratar do assunto. Até agora já foram gastos em projetos e estudos de viabilidade quase R$ 9 milhões.
Por Marcelo Santos
Fonte: Rádio Catarinense
A notícia publicada na Folha de São Paulo informa que o presidente interino, Michel Temer, cortou drasticamente o programa de investimentos federais em aviação regional lançado pela presidente afastada, Dilma Rousseff, reduzindo de 270 para 53 o número de aeroportos que passarão por obras de ampliação a partir do próximo ano. “Chegamos à conclusão de que não seriam necessários 270 aeroportos para iniciar um programa realista que atenda aos Estados, à demanda e às empresas”, disse à Folha o ministro de Transportes, Aviação Civil e Portos, Maurício Quintella Lessa.
O plano de desenvolvimento da aviação regional foi lançado no fim de 2012 pelo governo petista. A presidente Dilma chegou a avaliar a possibilidade de fazer investimentos em cerca de 800 pequenos e médios aeroportos, mas acabou reduzindo a lista inicial para 270 unidades. O investimento estimado na época era de R$ 7,3 bilhões, mas quase nada saiu do papel nestes quatro anos. Segundo Quintella, a nova lista é “bem mais realista” e adequada à situação financeira do governo federal.
Além dos 53 aeroportos, o governo terá uma lista de outras 123 unidades que poderão receber investimentos à medida que a situação econômica melhorar ou se os Estados assumirem os projetos. Além da falta de dinheiro, a lista de aeroportos foi reduzida porque 94 projetos foram considerados inviáveis. Ficavam perto de aeroportos já em operação, estavam previstos para locais inadequados, como áreas de preservação, ou não havia demanda. Dos aeroportos que vão receber investimentos, 27 já recebem voos atualmente. Outros 11 estão numa lista que a Associação das Empresas Aéreas publicou em 2012 pedindo prioridade para injeção de recursos por causa do potencial de demanda. Segundo o ministro, a escolha dos aeroportos se deu em acordo com os Estados, bancadas no Congresso e companhias aéreas.
Em Santa Catarina ficaram na lista de investimentos apenas Chapecó e Correia Pinto. Lideranças de Joaçaba estão mobilizadas nesta quarta-feira na tentativa de incluir o Santa Teresinha na lista. O deputado Jorginho Mello disse que ainda hoje deverá se reunir com o Ministro dos Transportes, que é do mesmo partido dele, para tratar do assunto. Até agora já foram gastos em projetos e estudos de viabilidade quase R$ 9 milhões.
Por Marcelo Santos
Fonte: Rádio Catarinense