Números divulgados pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) revelam que Santa Catarina registrou queda no número de latrocínios (roubos seguido de morte) e aumento no número de homicídios dolosos no primeiro semestre de 2016 na comparação com o mesmo período de 2015.
De 1º de janeiro a 30 de junho foram registrados 445 assassinatos, contra 385 em 2015, uma variação de 15,6%. Já os latrocínios tiveram queda de 30%. Foram 43 casos em 2015 contra 30 em 2016. Também houve redução nos crimes de lesão corporal seguida de morte, pessoa morta por policial civil e policial militar em serviço.
Em 188 cidades de Santa Catarina a taxa de homicídios é zero, ou seja, não houve registro de assassinato nestes municípios.
A taxa de homicídios no Estado fechou no primeiro semestre a marca de 6,7 mortes intencionais por grupo de 100 mil habitantes, ou seja, abaixo da chamada zona de epidemia, classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) quando há 10 ou mais homicídios por 100 mil habitantes/ano. A taxa de homicídios no Brasil é de 27 para 100 mil habitantes.
Das 13 cidades catarinenses com população acima dos 100 mil habitantes, apenas uma - Itajaí - registrou taxa superior a 10 mortos por cada grupo de100 mil. No município, o semestre terminou com a taxa de 10,1. As outras 12 cidades têm taxa inferior a 10.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, César Augusto Grubba, o quadro geral em Santa Catarina apresenta números bem distanciados da realidade nacional, o que tem colocado o Estado em permanente condição de destaque positivo.
Grubba também menciona o trabalho das forças de segurança no combate aos crimes contra a vida e o patrimônio. Neste primeiro semestre, foram instaurados 61 autos de prisão em flagrante, 132 procedimentos policiais contra autores de tentativa de homicídio, 606 de roubo consumado e 15 contra autores de latrocínio e tentativa.
"A forças de segurança atuaram fortemente sobre áreas de risco e exerceram papel fiscalizador determinante no combate aos crimes", disse o secretário.
Ainda segundo Grubba, o trabalho será para preservar a posição privilegiada de SC como Estado com menores índices de violência do Brasil, figurando nas últimas posições do ranking de taxa 100 de homicídios (número de homicídios por grupo de 100 mil habitantes), comentou.
Os crimes ocorreram com mais intensidade na região Norte, 115 no total. Na sequência vem o Vale do Itajaí, com 106 registros; Grande Florianópolis, 72; seguido do Oeste, com 64; Sul, com 62; e Planalto com 26 homicídios.
Dos 445 homicídios, cerca de 65% das vítimas possuem antecedentes criminais e em cerca de 70% desses casos o histórico tem a ver com tráfico ou uso de drogas. Mesmo percentual repete-se em relação aos autores de crimes, também identificados com passagens pregressas de prisão por tráfico e roubos.
"O fenômeno da reincidência delitiva é fator preponderante para o aumento dos crimes de homicídios", completa o secretário.
Fonte: Rádio Videira AM
De 1º de janeiro a 30 de junho foram registrados 445 assassinatos, contra 385 em 2015, uma variação de 15,6%. Já os latrocínios tiveram queda de 30%. Foram 43 casos em 2015 contra 30 em 2016. Também houve redução nos crimes de lesão corporal seguida de morte, pessoa morta por policial civil e policial militar em serviço.
Em 188 cidades de Santa Catarina a taxa de homicídios é zero, ou seja, não houve registro de assassinato nestes municípios.
A taxa de homicídios no Estado fechou no primeiro semestre a marca de 6,7 mortes intencionais por grupo de 100 mil habitantes, ou seja, abaixo da chamada zona de epidemia, classificada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) quando há 10 ou mais homicídios por 100 mil habitantes/ano. A taxa de homicídios no Brasil é de 27 para 100 mil habitantes.
Das 13 cidades catarinenses com população acima dos 100 mil habitantes, apenas uma - Itajaí - registrou taxa superior a 10 mortos por cada grupo de100 mil. No município, o semestre terminou com a taxa de 10,1. As outras 12 cidades têm taxa inferior a 10.
De acordo com o secretário da Segurança Pública, César Augusto Grubba, o quadro geral em Santa Catarina apresenta números bem distanciados da realidade nacional, o que tem colocado o Estado em permanente condição de destaque positivo.
Grubba também menciona o trabalho das forças de segurança no combate aos crimes contra a vida e o patrimônio. Neste primeiro semestre, foram instaurados 61 autos de prisão em flagrante, 132 procedimentos policiais contra autores de tentativa de homicídio, 606 de roubo consumado e 15 contra autores de latrocínio e tentativa.
"A forças de segurança atuaram fortemente sobre áreas de risco e exerceram papel fiscalizador determinante no combate aos crimes", disse o secretário.
Ainda segundo Grubba, o trabalho será para preservar a posição privilegiada de SC como Estado com menores índices de violência do Brasil, figurando nas últimas posições do ranking de taxa 100 de homicídios (número de homicídios por grupo de 100 mil habitantes), comentou.
Os crimes ocorreram com mais intensidade na região Norte, 115 no total. Na sequência vem o Vale do Itajaí, com 106 registros; Grande Florianópolis, 72; seguido do Oeste, com 64; Sul, com 62; e Planalto com 26 homicídios.
Dos 445 homicídios, cerca de 65% das vítimas possuem antecedentes criminais e em cerca de 70% desses casos o histórico tem a ver com tráfico ou uso de drogas. Mesmo percentual repete-se em relação aos autores de crimes, também identificados com passagens pregressas de prisão por tráfico e roubos.
"O fenômeno da reincidência delitiva é fator preponderante para o aumento dos crimes de homicídios", completa o secretário.
Fonte: Rádio Videira AM