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Cenário animador para SC e Joaçaba foi exposto para empresários da região

Empresários da região de Joaçaba estiveram reunidos na quinta-feira, dia 30 de junho, na sede da Associação Comercial e Industrial do Oeste Catarinense (ACIOC) com o vice-presidente centro-oeste da FIESC Márcio Luís Dalla Lana.

Na oportunidade, os empresários acompanharam a explanação do consultor da entidade e Coordenador do Observatório da Indústria Catarinense Sidnei Manoel Rodrigues com foco no tema “Panorama Econômico de Joaçaba e Perspectivas”. Sidnei ressaltou alguns dados importantes como que Santa Catarina concentra o maior número de sindicatos do país – ao todo 141; é o 6º maior PIB do Brasil, sendo que só ocupa 1% do território nacional e que o estado em 2016 está em primeiro lugar do país no item geração de empregos. De janeiro a maio de 2016 foram gerados 8.534 novos postos de trabalho em solo catarinense.

Os dados reforçam a pujança da indústria catarinense. Com dados animadores incluindo a retomada da confiança na economia que chegou a 45,7% em junho a expectativa é de investimentos previstos por aqui para o triênio 2016 a 2018 na casa dos R$ 2,7 bilhões. A conjuntura econômica de Joaçaba segue na mesma linha. 73% do PIB do município está ligado a área de serviços, 21% a indústria e 5,5% a agricultura. Ao contrário de 2015 onde o saldo de empregos foi negativo atingindo a casa dos 423 postos de trabalhos fechados (6 na indústria), no acumulado do ano o dado é favorável com a criação de 80 novos postos. A indústria joaçabense está composta por 73% por micro indústrias (até 9 empregados), 22% por pequenas indústrias (até 49 empregados), 4% por médias empresas (50 a 249 empregados) e 0,4% por grandes indústrias (mais de 250 empregados).

Para Sidnei o desafio para a indústria avançar ainda mais está também na transição demográfica. Ele questionou os presentes sobre a indústria estar ou não preparada para uma mão de obra acima dos 50 anos de idade. Sidnei reforçou ainda o avanço da tecnologia (Robótica Colaborativa, Inteligência Artificial, Internet das coisas, Novos Materiais, Nanotecnologia, Biotecnologia e Cloud Computing), agregação de valor, novas competências e a produtividade.

O encontro, conforme o vice-presidente Dalla Lana, reforçou questões importantes, estimulou o presente com dados animadores e nos deixou alerta para o futuro. “Foi um encontro produtivo e creio eu animador”, concluiu.

Fonte: Nativa Comunicação.