“Não existe espaço para outros tipos de medidas”, declarou uma servidora da Defensoria Pública que se mostrou exausta diante dos ofícios sem resposta e dos processos administrativos que nunca chegam a lugar nenhum. O sentimento para a tomada de iniciativa foi algo observado em quase todos os depoimentos fornecidos durante a assembleia do último sábado. Aproximadamente de 100 trabalhadores da capital e do interior mostraram seu descontentamento diante da falta de condições de trabalho, das horas trabalhadas em excesso e da falta de visibilidade do Governo do Estado para este grupo de servidores públicos.
As principais lutas são pela revisão do subsídio e o reajuste no vale alimentação e estiveram presentes representantes dos núcleos de Florianópolis, Blumenau, Itajaí, Criciúma, Joinville, São José, Tubarão, Chapecó, Brusque, Palhoça, Xanxerê, entre outros. A paralisação, que deverá ser em massa, tem o apoio de defensores públicos e/ou coordenadores, porém isso não é unanimidade entre os núcleos.
Próximos passos
Em regime de votação, os participantes da assembleia deliberaram pela paralisação dos serviços da Defensoria Pública em todo o Estado. Uma nova assembleia deverá ser realizada no dia 9 de abril, onde serão analisados e cumpridos os prazos de notificação ao Governo do Estado. A greve deverá ser deflagrada no dia 13 de abril se tudo correr conforme o esperado. Ao longo dos próximos dias deverão ser realizadas reuniões nos locais de trabalho.
O SINTESPE compromete-se em lutar pelos interesses e pela valorização dos servidores da Defensoria Pública, colocando-se à disposição para o esclarecimento de dúvidas e para a realização das devidas defesas – individuais e coletivas.
Fonte: SINTESPE