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MP de Tangará e Gaeco falam sobre a operação Patrola

A Operação recebe o nome de “Patrola”  desencadeada pelo  Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO), deflagrada na manhã desta segunda-feira (22/02)  recebeu esse nome por apontar irregularidades nas atividades que envolvem o uso de maquinários pesados de propriedade do poder público.

De acordo com Joel  Furtado Promotor do Gaeco, foram cumpridos seis mandados de prisão, dez de busca e apreensão  e três de condução coercitiva. As investigações segundo ele começaram há 4 meses e envolvem supostos crimes de organização criminosa, fraude em licitações e crimes contra a administração pública, especialmente atos de corrupção ativa e passiva, além de peculato, com a participação direta de servidores públicos da Prefeitura Municipal de Tangará, e de empresários da região oeste e meio-oeste catarinense.

As Fraudes estariam acontecendo desde 2013 e segundo o  Promotor  da Comarca de Tangará, Renato Maia sendo que no início os valores licitados eram de aproximadamente 100 a 200 mil reais, mas  chegando a 1,5 milhões em 2015. “ em Tangará o procedimento se desenvolveu da seguinte forma: houve a informação inicial de que haveria desvios em certas máquinas pesadas, com licitações direcionadas para compra de peças que não chegavam ao município. Ou seja, o município comprava, mas essas peças não era utilizadas, sendo que as máquinas ficavam sucateadas e sem utilidade. Em outras vezes a compra era maquiada, com a utilização de peças recauchutadas que após curto período davam defeito, sendo necessário fazer novas licitações para compra”. que Explicou o Promotor.

A organização criminosa envolvida segundo o MP tem envolvimento de funcionários públicos  de empresas do Meio-oeste e oeste catarinense, mas na coletiva, não foram especificados nomes e cidades. Fotos do parque de máquinas da cidade de Tangará já foram feitas e perícias devem ser realizadas, mas o serviço com essas máquinas no município continua, para não prejudicar a população.

Renato Maia explicou ainda que as investigações prosseguem, uma vez que as prisões são temporárias. “alguns dos crimes tem fortes indícios com documentação que comprovam, mas a extensão total dessa organização criminosa ainda está sendo investigada. A ação estava se espalhando pelo estado e precisamos entender  quantas vezes cada fato ocorreu, que valores envolveu e quem esteve participando” Finalizou o Promotor.

Prisão em Joaçaba

Em Joaçaba empresas e pessoas físicas foram visitadas nesta manhã. De acordo com o Ministério Publico de Tangará que está a frente dos trabalhos, um empresário foi preso. Ele será conduzido até Tangará e posteriormente ao presídio de Videira. No entanto, assim como já citado em relação a outras cidades envolvidas e uma vez que a investigação prossegue, o Ministério  Público informou que não serão repassados maiores detalhes.

Com informações e foto: Rádio Tangará.

Fonte: Portal Éder Luiz