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SEMINÁRIO CATARINENSE SOBRE FOSFOETANOLAMINA SERÁ REALIZADO EM DEZEMBRO

Florianópolis, 25/11/2015 – A cura do câncer por meio do tratamento com a Fosfoetanolamina Sintética será assunto de um debate inédito no Estado. Pesquisadores, médicos e pacientes foram convidados para o evento, marcado para dia 10 de dezembro, às 9 horas, na Assembleia Legislativa de Santa Catarina. 

A proposição do “Seminário Catarinense Fosfoetanolamina. Tratamento para o câncer” partiu da presidente da Comissão de Saúde, deputada estadual Ana Paula Lima (PT), com apoio dos deputados Vicente Caropreso (PSDB), Fernando Coruja (PMDB) e Dalmo Claro (PMDB). “Acredito que este debate tem que ser feito, os pacientes de câncer devem ter direito a estas informações. As cápsulas contra o câncer, como ficou conhecida a substância, significam esperança para muitas pessoas, principalmente aquelas que não estão tendo resultados com os tratamentos convencionais”, defende Ana Paula.

A parlamentar destaca ainda a necessidade de estudos mais aprofundados e a distribuição gratuita. “É evidente que as pesquisas precisam ser concluídas, mas não podemos ignorar os inúmeros relatos de pessoas que notaram os benefícios da fosfoetanolamina. Creio que as cápsulas devem ser entregues imediatamente para quem tiver o desejo de iniciar o tratamento. No mais, após as análises vamos trabalhar para que o medicamento seja distribuído pelo SUS”, completa. 

O pesquisador, Dr. Gilberto Orivaldo Chierice, professor aposentado da Universidade de São Paulo (USP) de São Carlos e coordenador dos estudos sobre a substância, confirmou presença no seminário. Participarão também oncologistas e pacientes que fizeram uso do tratamento.

A fosfoetanolamina é pesquisada há mais de 20 anos pela Universidade de São Paulo (USP), em São Carlos, e há inúmeros relatos de melhora e cura do câncer com o uso da substância. Por conta da grande repercussão, duas audiências públicas, uma no Senado e outra na Câmara Federal, foram realizadas. O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação destinou R$ 10 milhões para pesquisas sobre a eficiência das cápsulas. A Anvisa e Ministério da Saúde se comprometeram em acompanhar os procedimentos.



Fonte: Patricia de Melo - Assessoria de Comunicação