Para entidade, Dilma apresentou uma "realidade econômica 'inexistente' no período de campanha
O presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Marcus Vinícius Furtado Coêlho, divulgou nota neste domingo, 16, na qual afirma que a presidente Dilma Rousseff "precisa pedir desculpar ao Brasil" por ter apresentado uma realidade econômica "inexistente" no período de campanha eleitoral.
"É chegada a hora de revelar esse engano, assumir os equívocos", escreveu Coêlho na nota, que fala em crise ética, política e econômica. "Esse necessário gesto de sinceridade da presidente, que demonstrará humildade e amadurecimento político, apresenta-se como um fator importante na retomada da governabilidade do País para a estabilidade institucional", afirmou o presidente da OAB.
Na quarta-feira, dia 19, a entidade vai lançar, em conjunto com as confederações da Indústria, do Comércio, da Agricultura, do Transporte, da Saúde e das Instituições Financeiras, uma "Carta à Nação". O documento vai conter críticas à situação atual da economia e apontar sugestões para superar as dificuldades econômicas e políticas.
Coêlho sugere que o governo tem dialogado apenas em momentos de crise e que é necessário ouvir "quem pensa diferente e não apenas os apoiadores". "O Brasil é um País muito complexo e diversificado para um governo a quatro paredes. Dialogar significa não apenas fazer propaganda política, mas, efetivamente, ouvir as sugestões (...). É preciso saber ouvir as críticas", escreveu.
O Conselho da OAB considera que um processo de impeachment contra Dilma depende da existência de comprovação de ato criminoso por parte da presidente. Por esta linha de raciocínio, a entidade avalia que atualmente não há fundamento para o impeachment. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Foto: Istoé |
"É chegada a hora de revelar esse engano, assumir os equívocos", escreveu Coêlho na nota, que fala em crise ética, política e econômica. "Esse necessário gesto de sinceridade da presidente, que demonstrará humildade e amadurecimento político, apresenta-se como um fator importante na retomada da governabilidade do País para a estabilidade institucional", afirmou o presidente da OAB.
Na quarta-feira, dia 19, a entidade vai lançar, em conjunto com as confederações da Indústria, do Comércio, da Agricultura, do Transporte, da Saúde e das Instituições Financeiras, uma "Carta à Nação". O documento vai conter críticas à situação atual da economia e apontar sugestões para superar as dificuldades econômicas e políticas.
Coêlho sugere que o governo tem dialogado apenas em momentos de crise e que é necessário ouvir "quem pensa diferente e não apenas os apoiadores". "O Brasil é um País muito complexo e diversificado para um governo a quatro paredes. Dialogar significa não apenas fazer propaganda política, mas, efetivamente, ouvir as sugestões (...). É preciso saber ouvir as críticas", escreveu.
O Conselho da OAB considera que um processo de impeachment contra Dilma depende da existência de comprovação de ato criminoso por parte da presidente. Por esta linha de raciocínio, a entidade avalia que atualmente não há fundamento para o impeachment. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
- Fonte/Autor: Liliane Caratti