O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) encerrou o mês de maio com taxa de 0,72%, o que representa um avanço de 0,04 ponto percentual em relação ao resultado da terceira prévia do mês (0,68%). No acumulado, desde janeiro, o índice apresenta alta de 5,55% e, nos últimos 12 meses, 8,63%.
O levantamento é do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) com base nas variações de preços em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.
O ritmo de alta dos preços de maio superou à da terceira prévia em três dos oito grupos pesquisados com destaque para despesas diversas, que subiram de 0,66% para 2,67%. O aumento foi influenciado, principalmente, pelo reajuste do valor dos jogos de loteria, que teve alta de 20,62%.
Em habitação, a taxa aumentou de 0,74% para 0,81% ainda sob o efeito da tarifa de energia elétrica, que subiu de 1,93% para 2,07%. No grupo alimentação, houve elevação de 0,82% sobre uma alta de 0,76%. Entre os itens alimentícios que ficaram mais caros estão as hortaliças e legumes (de 7,87% para 9,58%).
Já em comunicação ocorreu queda de 0,07%, ante 0,05%. A queda decorreu, em parte, da variação do preço da mensalidade para os serviços de internet. Essa mensalidade elevou-se em 0,27%, na pesquisa anterior, e, nesta, ficou praticamente estável com taxa de 0,01%.
Nos demais grupos, os reajustes perderam força. Em saúde e cuidados pessoais, a taxa passou de 1,51% para 1,21%, influenciado pela baixa nos medicamentos em geral (de 3,27% para 1,92%). No grupo transportes, houve alta de 0,09% sobre um aumento de 0,12% com destaque para a queda na tarifa de ônibus urbano (de -0,04% para -0,27%).
Em vestuário, o índice apontou elevação de 0,86%, taxa inferior à última apuração (1%). As roupas femininas foram as que mais influenciaram este resultado, ao passar de alta de 1,29% para 0,93%. No grupo educação, leitura e recreação, o índice teve variação de 0,4%, ligeiramente abaixo da alta passada (0,42%). Neste caso, foi verificada elevação mais branda nos ingressos para as salas de espetáculo (de 3,05% para 2,23%).
Os cinco itens de maior influência inflacionária foram: tarifa de energia elétrica (2,07%); jogo lotérico (20,62%); tomate (17,47%); cebola 32,26%; refeições fora de casa (0,72%. Em sentido oposto, os itens que mais reduziram a pressão inflacionária foram: tangerina (-28,82%); mamão papaya (-13,94%); alface (-7,14%); tarifa de telefone residencial (-0,87%) e laranja-pera (-6,25%).
Fonte: Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo
O levantamento é do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) com base nas variações de preços em sete capitais: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Porto Alegre e Brasília.
O ritmo de alta dos preços de maio superou à da terceira prévia em três dos oito grupos pesquisados com destaque para despesas diversas, que subiram de 0,66% para 2,67%. O aumento foi influenciado, principalmente, pelo reajuste do valor dos jogos de loteria, que teve alta de 20,62%.
Em habitação, a taxa aumentou de 0,74% para 0,81% ainda sob o efeito da tarifa de energia elétrica, que subiu de 1,93% para 2,07%. No grupo alimentação, houve elevação de 0,82% sobre uma alta de 0,76%. Entre os itens alimentícios que ficaram mais caros estão as hortaliças e legumes (de 7,87% para 9,58%).
Já em comunicação ocorreu queda de 0,07%, ante 0,05%. A queda decorreu, em parte, da variação do preço da mensalidade para os serviços de internet. Essa mensalidade elevou-se em 0,27%, na pesquisa anterior, e, nesta, ficou praticamente estável com taxa de 0,01%.
Nos demais grupos, os reajustes perderam força. Em saúde e cuidados pessoais, a taxa passou de 1,51% para 1,21%, influenciado pela baixa nos medicamentos em geral (de 3,27% para 1,92%). No grupo transportes, houve alta de 0,09% sobre um aumento de 0,12% com destaque para a queda na tarifa de ônibus urbano (de -0,04% para -0,27%).
Em vestuário, o índice apontou elevação de 0,86%, taxa inferior à última apuração (1%). As roupas femininas foram as que mais influenciaram este resultado, ao passar de alta de 1,29% para 0,93%. No grupo educação, leitura e recreação, o índice teve variação de 0,4%, ligeiramente abaixo da alta passada (0,42%). Neste caso, foi verificada elevação mais branda nos ingressos para as salas de espetáculo (de 3,05% para 2,23%).
Os cinco itens de maior influência inflacionária foram: tarifa de energia elétrica (2,07%); jogo lotérico (20,62%); tomate (17,47%); cebola 32,26%; refeições fora de casa (0,72%. Em sentido oposto, os itens que mais reduziram a pressão inflacionária foram: tangerina (-28,82%); mamão papaya (-13,94%); alface (-7,14%); tarifa de telefone residencial (-0,87%) e laranja-pera (-6,25%).
Fonte: Marli Moreira - Repórter da Agência Brasil Edição: José Romildo