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Raimundo Colombo recebe proposta de novo piso regional de 2015 para SC

Representantes de federações empresariais, centrais e sindicatos dos trabalhadores entregaram nesta quinta-feira (5), a proposta de reajuste do piso regional para o governador Raimundo Colombo. O projeto prevê aumento de 8,84% sobre os salários mínimos de quatro faixas da indústria catarinense.

O doumento deve ser encaminhado pela Casa Civil do estado para a Assembleia Legislativa de Santa Catarina, ainda nesta sexta-feira (6). De acordo com a assessoria de imprensa do governo, "o projeto será protocolado em regime de urgência e com efeitos retroativos a 1º de janeiro de 2015".

O reajuste do novo piso regional foi aprovado após diversas reuniões entre trabalhadores e empregadores. Se aprovado pela Alesc, ele passará de R$ 835 para R$ 908, na primeira faixa salarial. A segunda terá aumento de R$ 867 para R$ 943. Na terceira, subirá de R$ 912 para R$ 994. Já a quarta sairá de R$ 957 para R$ 1.042.

De acordo com o presidente da Federação das Indústrias de Santa Catarina (Fiesc), Glauco José Corte, "cerca de 1 milhão de trabalhadores" devem ser beneficiados com a medida. 
"Nenhum trabalhador poderá receber um salário menor que o definido. Sabemos que não é o ideal, mas dentro do que queremos já um grande passo", explica Ivo Castanheira, representante da Federação dos Trabalhadores no Comércio no Estado de Santa Catarina (Feces) e do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese-SC).

Confira quais setores compõem cada faixa salarial

Primeira faixa:
a) agricultura e na pecuária;
b) indústrias extrativas e beneficiamento;
c) empresas de pesca e aquicultura;
d) empregados domésticos;
e) turismo e hospitalidade; (Redação da alínea revogada pela LPC 551/11).
f) indústrias da construção civil;
g) indústrias de instrumentos musicais e brinquedos;
h) estabelecimentos hípicos; e
i) empregados motociclistas, motoboys, e do transporte em geral, excetuando-se os motoristas.
Segunda faixa:
a) indústrias do vestuário e calçado;
b) indústrias de fiação e tecelagem;
c) indústrias de artefatos de couro;
d) indústrias do papel, papelão e cortiça;
e) empresas distribuidoras e vendedoras de jornais e revistas e empregados em bancas, vendedores ambulantes de jornais e revistas;
f) empregados da administração das empresas proprietárias de jornais e revistas;
g) empregados em empresas de comunicações e telemarketing; e
h) indústrias do mobiliário.
Terceira faixa:
a) indústrias químicas e farmacêuticas;
b) indústrias cinematográficas;
c) indústrias da alimentação;
d) empregados no comércio em geral; e
e) empregados de agentes autônomos do comércio.
Quarta faixa:
a) indústrias metalúrgicas, mecânicas e de material elétrico;
b) indústrias gráficas;
c) indústrias de vidros, cristais, espelhos, cerâmica de louça e porcelana;
d) indústrias de artefatos de borracha;
e) empresas de seguros privados e capitalização e de agentes autônomos de seguros privados e de crédito;
f) edifícios e condomínios residenciais, comerciais e similares, em turismo e hospitalidade;
g) indústrias de joalheria e lapidação de pedras preciosas;
h) auxiliares em administração escolar (empregados de estabelecimentos de ensino);
i) empregados em estabelecimento de cultura;
j) empregados em processamento de dados; e
k) empregados motoristas do transporte em geral.
I) empregados em estabelecimentos de serviços de saúde.

Fonte: Rádio Videira AM